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Brasil colherá maior safra da história

Em relação ao volume estimado no mês passado, houve aumento de 269 mil toneladas


Foto: Marcel Oliveira


A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou nesta terça-feira (10) o 2º Levantamento da safra de grãos 2020/21 e os números confirmam a maior safra da história. O Brasil deverá alcançar a produção de 268,9 milhões de toneladas de alimentos, que representa 11,9 milhões de toneladas ou 4,6 % a mais do que a temporada de 2019/2020. Em relação ao volume estimado no mês passado, houve aumento de 269 mil toneladas. 

O Brasil caminha para bater novo recorde. O aumento no volume se deve a recuperação de produtividade de culturas como soja e milho primeira safra, que tiveram baixas na safra anterior devido à estiagem. Só no Rio Grande do Sul a quebra havia sido de 40% na soja e 30% no milho. Também contribui para esse recorde o aumento da área plantada que também é a maior da história. Este ano, a previsão é de que sejam cultivados 67,1 milhões de hectares, 1,8% a mais que na safra passada.

A evolução dos grãos

A soja segue como grande protagonista. Deve alcançar 135 milhões de toneladas, confirmando o país como o maior produtor mundial da oleaginosa. A área de cultivo está estimada em 38,2 milhões de hectares. No milho também está projetada a maior safra da história, com produção estimada em 104,9 milhões de toneladas, colhidas em 18,4 milhões de hectares, somando as três safras do cultivo. 

Quanto à produção de feijão, somando-se as três safras, a estimativa é de 3,1 milhões de toneladas com área total de 2,9 milhões de hectares. O algodão em pluma deve chegar a 2,7 milhões de toneladas, com área de 1,6 milhão hectares, enquanto a produção de arroz sequeiro somada à de arroz irrigado deverá ficar em 11 milhões de toneladas, obtidas em 1,7 milhão de hectares.

Em relação ao trigo, cerca de 80% da colheita da safra 2020 já foi concluída. O volume de produção está estimado em 6,4 milhões de toneladas, com 2,3 milhões de hectares cultivados.

Evolução do plantio 

Apesar do atraso das chuvas neste ano, os produtores aceleraram o ritmo e, até a última sexta-feira, o plantio alcançava 55% da área estimada, contra 56% no mesmo período da safra passada. O milho primeira estava em 54%, contra 42% há um ano. O plantio do arroz também estava adiantado, com 67% até o dia 6, bem superior aos 53% da safra anterior.

Para a soja, a expectativa de venda para o mercado externo está em torno de 82,7 milhões de toneladas para este ano, sendo que já foram exportados no período de janeiro a outubro 81,4 milhões de toneladas. Para o próximo ano, são esperadas cerca de 85 milhões de toneladas, o que representaria aumento de 2,78%.
 

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