Brasil continua a investir em suínos de alto valor genético
São Paulo e Paraná lideram exportações de suínos reprodutores em 2024
De acordo com o Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 26 de julho a 1º de agosto, elaborado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), São Paulo e Paraná foram os únicos estados brasileiros a exportar suínos reprodutores de raça pura no primeiro semestre de 2024. São Paulo liderou o segmento, respondendo por 79% das receitas de exportação, equivalentes a US$ 314 mil, enquanto o Paraná ficou com 21%, arrecadando US$ 83 mil.
Houve uma queda de 10% nas receitas das exportações brasileiras de suínos reprodutores em comparação com o mesmo período do ano anterior. Em 2024, apenas dois países importaram suínos do Brasil para melhorar geneticamente seus rebanhos: a Argentina, que representou 89% das receitas, e o Paraguai, com 11%. A Argentina adquiriu suínos predominantemente de São Paulo, enquanto o Paraguai comprou exclusivamente do Paraná.
No que diz respeito às importações de suínos de alto valor genético no primeiro semestre de 2024, apenas três estados brasileiros investiram no setor. São Paulo liderou as importações com 39% do total (US$ 918 mil), seguido por Minas Gerais, com 35% (US$ 831 mil), e Paraná, com 26% (US$ 627 mil). São Paulo importou suínos dos Estados Unidos, Canadá e França; Minas Gerais adquiriu exclusivamente da Dinamarca; e o Paraná importou da Noruega e do Canadá.
O Brasil continua a investir no setor de suínos de alto valor genético, com granjas especializadas que trazem ao país reprodutores com características aprimoradas de desempenho, qualidade da carne e reprodução. Esse investimento é fundamental para aumentar a produtividade do rebanho nacional e manter a competitividade do Brasil no mercado global de produção de suínos.