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Brasil pode perder vantagem no mercado de milho

“Isso veio com mais uma queda nos contratos de milho B3"


Foto: Marcel Oliveira

De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, estão sendo notados os primeiros sinais de que talvez o mercado interno brasileiro esteja perdendo parte de sua vantagem depois que o governo indicou que retiraria o imposto de importação sobre milho, feijão e arroz na semana passada. O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) registrou a primeira queda nos preços do índice de milho em 24 dias, recuando do recorde de R$61,25/saca postado na segunda-feira para R$60,92/saca na terça-feira. 

“Isso veio com mais uma queda nos contratos de milho B3, apesar dos fortes ganhos nos futuros de gado vivo da bolsa e em meio a notícias do IMEA mato-grossense de que o arco norte do país agora é marginalmente mais ativo como exportador do que o tradicional polo de Santos. No Up River da Argentina mostrou sinais de firmeza para a safra antiga, à medida que as ofertas avançavam, embora os registros de licenças de exportação fossem insignificantes”, diz a consultoria. 

Outros sinais de revisões na perspectiva de milho da Ucrânia vieram de alguns dos analistas do país, com a maioria deles agora considerando uma safra de 34 milhões de toneladas. “Na esteira da nota de exportação privada da China de segunda-feira veio a nota de exportador privado idêntica de terça-feira que levou as compras do início da semana/fim do ano de comercialização nos EUA para quase 1,2 milhão de toneladas. Hoje é quarta-feira, o que significa que é dia de dados do etanol. Analistas estão estimando a produção em 931k b/d, subindo marginalmente, mas na faixa recente, enquanto os estoques também devem ser construídos novamente”, conclui. 

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