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Brasil tem superávit de US$ 1,8 bilhões na 1ª semana de novembro

Corrente de comércio brasileira chega a US$ 540,8 bilhões


Foto: Pixabay

Na primeira semana de novembro de 2025, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,811 bilhão, com corrente de comércio de US$ 13,8 bilhões. O resultado foi composto por exportações no valor de US$ 7,8 bilhões e importações de US$ 5,9 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (10) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

No acumulado do ano, as exportações somaram US$ 297,5 bilhões e as importações, US$ 243,3 bilhões, resultando em saldo positivo de US$ 54,2 bilhões e corrente de comércio total de US$ 540,8 bilhões. Segundo a Secex, “as exportações diárias até a primeira semana de novembro alcançaram média de US$ 1,56 bilhão, alta de 6,4% em relação a novembro de 2024, enquanto as importações cresceram 7,9% na mesma base de comparação”.

Com esses resultados, a média diária da corrente de comércio ficou em US$ 2,759 bilhões, e o saldo comercial, também em média diária, foi de US$ 362 milhões. Na comparação com novembro de 2024, houve crescimento de 7,1% na corrente de comércio.

A análise setorial mostra que, até a primeira semana de novembro de 2025, houve aumento de 42,2% nas exportações da agropecuária, queda de 22,7% na indústria extrativa e alta de 10,7% na indústria de transformação, em relação ao mesmo mês do ano anterior. Do lado das importações, registrou-se retração de 5,2% na agropecuária, avanço de 11,5% na indústria extrativa e aumento de 8,0% na indústria de transformação.

Nas exportações mensais, o desempenho foi liderado pela agropecuária, com US$ 1,68 bilhão, seguida pela indústria extrativa, com US$ 1,54 bilhão, e pela indústria de transformação, que alcançou US$ 4,55 bilhões. Segundo a Secex, “o aumento nas vendas externas foi impulsionado principalmente pelo crescimento de produtos como café não torrado, soja e algodão em bruto”.

Apesar do resultado positivo, alguns produtos apresentaram retração nas vendas externas. Entre eles, animais vivos, arroz em casca e milho não moído na agropecuária; fertilizantes brutos e óleos de petróleo na indústria extrativa; e açúcar, farelo de soja e celulose na indústria de transformação.

Nas importações, o desempenho mensal mostrou retração de 5,2% na agropecuária, com US$ 110 milhões, e avanços de 11,5% e 8,0% nas indústrias extrativa e de transformação, que somaram US$ 350 milhões e US$ 5,50 bilhões, respectivamente. A Secex informou que “o aumento das compras externas foi influenciado pela maior demanda por trigo, soja e matérias vegetais, além de óleos combustíveis e máquinas industriais”.

Mesmo com o avanço geral nas importações, houve redução nas aquisições de produtos como cevada, milho, frutas, fertilizantes químicos e veículos automóveis.

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