Os produtores britânicos de açúcar acreditam que
investimentos na área de beterraba geneticamente modificada podem amenizar os custos de produção do produto quando a União Européia reformular sua política aos subsídios agrícolas. Segundo pesquisadores, os produtores britânicos estão preocupados com a concorrência que terão de enfrentar no mercado de açúcar internacional e com os altos custos que terão de arcar após as mudanças previstas até 2006.
Fontes afirmam que os britânicos caracterizam como milagrosa a corrida pelo cultivo de beterraba transgênica, que tornaria o açúcar competitivo no mercado. A beterraba geneticamente modificada pouparia ao produtor do Reino Unido 80% de gastos em defensivos que combatem o ataque da erva daninha. A redução de custos no tratamento da cultura possibilitaria ao país ainda investimentos para o desenvolvimento do mercado de etanol, importante fonte alternativa para uso nos combustíveis, que reduz a emissão de gases poluentes na atmosfera.
Porém, o uso do produto ainda causa controvérsias. Segundo técnicos e cientistas, isso não garante demanda, uma vez que os consumidores não estão cientes de quanto é prejudicial ou não o uso de açúcar geneticamente modificado.