Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) autorizou ontem a Perdigão a tomar as medidas que forem necessárias para realizar uma “reestruturação financeira” da Sadia. Mesmo antes de decidir se autoriza ou não a fusão, o órgão considerou que impedir a reestruturação traria “ônus desnecessários aos negócios das empresas envolvidas”.
O Cade foi informado sobre a união entre Sadia e Perdigão há um mês. Inicialmente, a ideia do conselho era determinar que as duas continuassem com suas operações separadas até que a fusão fosse definitivamente julgada. Esse tipo de restrição é feita para garantir que, caso a fusão não seja aprovada pelo Cade, ainda seja possível separar as duas empresas.
Em acordo firmado ontem entre o Cade e as empresas, porém, foi aberta uma exceção para que a Sadia pudesse contar com ajuda financeira da Perdigão. Em 2008, a Sadia teve prejuízo recorde de R$ 2,5 bilhões.
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