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Café brasileiro pode ser desonerado nos EUA: CNC cobra fim de tarifa e vê avanço

CNC evita confronto político em busca de equilíbrio comercial


Foto: Pixabay

O Conselho Nacional do Café (CNC) divulgou nota oficial reforçando os esforços diplomáticos para reverter a tarifa imposta ao café brasileiro nos Estados Unidos. A entidade, que representa cooperativas e produtores do setor, alertou que a medida afeta tanto a produção e as exportações do Brasil quanto o abastecimento americano, uma vez que o café não é cultivado naquele país.

Ainda segundo a nota, o CNC buscou todos os contatos possíveis com autoridades norte-americanas, sempre destacando os riscos econômicos de se manter a taxação sobre uma commodity essencial ao consumidor final.

A entidade também atuou internamente, ao lado do Governo Federal, orientando que houvesse cautela nas declarações oficiais — inclusive nas do próprio Presidente da República — para evitar um confronto político entre os países. “Todas as partes sairiam prejudicadas”, afirma o presidente do CNC, Silas Brasileiro, na nota.

O CNC mencionou como sinal positivo a manifestação do Secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, que reconheceu que o governo americano não pode mais adiar a decisão sobre a retirada da tarifa. Segundo ele, a penalização afeta diretamente os consumidores americanos, o que não seria o caminho ideal.

“Continuamos acreditando que, em breve, teremos o resultado esperado, ou seja, a desoneração de algumas culturas produzidas no Brasil e amplamente consumidas no mercado americano, dentre elas, o café”, conclui Silas Brasileiro na nota oficial.

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