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Capacidade de estocagem de milho dura mais dez dias em MT

Conforme o 9º levantamento da Conab, Mato Grosso tem estimados uma produção total (1ª e 2ª safra), de 6,8 milhões de toneladas (t)


O diretor da Bunge Alimentos, Arene Trevisan, disse ontem, que a capacidade de armazenagem em Mato Grosso, para acondicionar o milho safrinha dura apenas mais dez dias. "Em menos de duas semanas os armazéns estarão lotados da produção e ainda terá uma grande parte sem ter onde ser estocada".

O alerta foi feito durante uma reunião em Brasília, requerida pelo deputado federal Homero Pereira (PR/MT), que contou com a participação do prefeito do município de Lucas do Rio Verde (360 quilômetros ao norte de Cuiabá e o maior produtor de milho safrinha de Mato Grosso), Marino José Franz, o presidente do Sindicato Rural da cidade, Júlio Simpak, o diretor da Bunge Alimentos, Arene Trevisan, o advogado da Bunge, Nilson Mozart, e também do presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Wagner Rossi. Pereira pediu a intervenção do governo federal.

"A situação é desesperadora", afirmou Homero. Como o Diário já havia antecipado, a alta produtividade, fruto do período chuvoso durante o desenvolvimento das lavouras, elevou a média de rendimento por hectare de cerca de 70 sacas, como registrado no ano passado, para até 100 sacas na temporada atual.

Conforme o 9º levantamento da Conab, Mato Grosso tem estimados uma produção total (1ª e 2ª safra), de 6,8 milhões de toneladas (t). (MP com assessoria)

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