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Carne suína: mesmo com alta nas exportações, receita cai

Dados são da ABPA


Foto: Embrapa - MORÉS, Nelson

As exportações de carne suína brasileira atingiram a marca recorde de 750 mil toneladas embarcadas no ano de 2019, segundo relatório anual 2020, da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). No entanto, em valores monetários, ficou abaixo dos anos de 2014 e 2017, somando US$ 1,597 milhão. 

“O menor volume de receitas nas exportações de carne suína no ano passado, mesmo diante do recorde em toneladas embarcadas, destaca-se ainda mais quando se observa as diferenças que ocorreram em anos anteriores. Em 2014, por exemplo, o embarque de 506 mil toneladas gerou US$ 1,606 milhão. Já em 2017, foram 697 mil toneladas de carne suína exportada, que acabaram somando US$ 1,626 milhão. Houve queda significativa do preço pago pela tonelada ao longo dos últimos anos”, informou o portal especializado suinoculturaindustrial.com.br. 

Nesse cenário, o relatório da ABPA aponta que o número de matrizes alojadas no país tem caído ao longo dos anos. “Em 2018, houve um número maior de matrizes na comparação com o ano anterior, com o montante de 2.039.356, ante os 2.019.501 de 2017. Já em 2019, o número de matrizes caiu ao menor patamar da série histórica informada pela entidade: 2.017.645", completa. 

Além disso, o consumo doméstico de carne suína atingiu em 2018 seu maior resultado, sendo que cada brasileiro consumiu 15,9 quilos da proteína. “Houve avanço em relação ao ano anterior, quando o consumo per capita ficou em 14,7 quilos. Mas no ano passado, contudo, o consumo voltou a cair. Segundo a ABPA, o consumo per capita de carne suína foi de 15,3 quilos”, conclui.  

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