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Cavalos abrem os negócios na Expointer

Os negócios iniciam hoje com o leilão Escondida, São João e Rio Bonito, que ofertará 38 equinos Crioulos


Apesar de os portões da 33ª Expointer abrirem no sábado, os negócios começam hoje (26) com o leilão Escondida, São João e Rio Bonito, que ofertará 38 equinos Crioulos. Inédito, o remate conjunto das cabanhas de Alegrete, São Lourenço do Sul e Ponta Grossa (PR) é o primeiro de sete que a raça fará dentro da programação oficial da feira. A expectativa é que os cavalos novamente puxem o faturamento com animais, projetado em R$ 13 milhões ante os R$ 8,4 milhões de 2009. Deste total, os equinos podem movimentar R$ 10 milhões, fruto da alta da oferta e tendência de preço médio em elevação de R$ 20 mil para R$ 25 mil. "Temos procura aquecida e qualidade da oferta, tudo bem encaminhado", destaca o leiloeiro Fábio Crespo, que comanda o martelo nesta noite.

Na tarde de ontem, alguns dos animais que participarão deste leilão ainda chegavam ao Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Entre os já acomodados nas baias, estava a égua Flôr do Pago da Escondida, de propriedade de José Inácio e Vinícius Freitas, da Cabanha Escondida, de Alegrete. Ela é uma das grandes apostas do remate. "Flôr é um dos principais ventres que irão à venda. É uma égua linda e de ótima procedência familiar", comentou o diretor da Crioulo Remates, Flávio Celia, que aposta na qualidade dos animais para alavancar o volume de vendas.

Os cuidados foram concentrados nas áreas de higie-nização dos animais. A previsão de instabilidade climática fez com que peões usassem a quarta-feira para dar banho nos animais antes que a chuva chegasse. Ovelhas das raças Sulffok e Texel, depois de limpas, foram levadas à pista, onde permaneceram até que as lãs estivessem devidamente secas.

Até as 21h da quarta-feira, 1.550 animais haviam chegado ao parque. Desses, 404 são bovinos de corte, 170 bovinos de leite, 404 equinos de exposição, 71 equinos para leilões e provas, 494 ovinos e sete bubalinos. Dois animais da raça Gir apresentaram problemas com documentação, mas entraram após regularização. Um Jersey ficou em isolamento por estar sem tatuagem. "Ou o animal é levado para ser marcado ou a associação vem aqui fazer o procedimento", informou o veterinário Udo Erhardt. Além disso, um Brangus de fora do Estado foi reprovado por papilomatose.

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