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CCAB registra baculovírus contra lagartas

Companhia também lançou o Surtivo Soja CCAB, uma mistura de agentes biológicos


A CCAB (Companhia das Cooperativas Agrícolas do Brasil) registrou no País dois produtos biológicos à base de baculovírus para o controle de lagartas: o Cartugen CCAB e o Chrysogen CCAB. Além desses, a companhia também lançou o Surtivo Soja CCAB, uma mistura de agentes biológicos contra as lagartas Helicoverpa e Falsa-medideira.

“Nossos dois novos baculovírus são agentes que já existem na natureza e foram isolados industrialmente para agir sobre pragas específicas. Mas ainda não se pode pensar em soluções biológicas, sejam micro, como vírus e bactérias, ou macro, como insetos, como meios exclusivos para a defesa sanitária. Contudo, eles representam um trunfo significativo para o agricultor”, explica o diretor de Operações da CCAB, Emiliano Mellis.

“Embora sejam produtos técnicos, com aplicação mais complexa do que a dos defensivos, os biológicos estão ganhando espaço na matriz de defesa fitossanitária no Brasil, pois contribuem para um manejo de pragas mais completo”, explica Mellis. A estocagem, segundo ele, pode ser feita em temperatura ambiente por até seis meses, e, para maior durabilidade, requer refrigeração. A CCAB oferece freezers para os produtores em regime de comodato, o que garante o armazenamento do produto de uma safra para a outra.

De acordo com a fabricante, os três produtos facilitam as estratégias de manejo integrado de pragas (MIP), ao mesmo tempo em que ajudam a evitar a resistência aos princípios ativos químicos em uso atualmente. Por se tratarem de baculovírus, são inócuos para a saúde humana, para o ambiente e para os chamados “inimigos naturais” das pragas. 

O CEO da CCAB, Jones Yasuda, destaca que a oferta dos novos produtos comprova a agilidade e inovação da Companhia. A CCAB é atualmente a maior empresa brasileira de registro de defensivos agrícolas genéricos e biológicos, com um portfólio que conta com cerca de 110 produtos para diversas culturas agrícolas, em diferentes fases de registro. 

“Quando, em 2011, em uma iniciativa inédita, trouxemos para o país o Benzoato de Emamectina e o vírus HzNPV para o combate da helicoverpa, entendemos que havia um vasto terreno para inovações e trilhamos por ele. Isso se alinha à missão da CCBA de ser uma referência técnica em insumos para os agricultores do país”, opina Yasuda. 

“Esses produtos biológicos atendem ao pleito dos produtores rurais por tecnologias suplementares para defesa sanitária, de modo que, durante o pedido de registro, contamos com o apoio de diversas entidades representativas dos produtores agrícolas, como os de algodão e de soja”, explica Yasuda.

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