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Cenário de uma safra de açúcar forte no Brasil

Contratos futuros fecham em baixa


Os contratos futuros do açúcar fecharam ontem (20) desvalorizados nas bolsas internacionais Os contratos futuros do açúcar fecharam ontem (20) desvalorizados nas bolsas internacionais - Foto: Pixabay

Com cenário de uma safra forte no Brasil e possibilidade de um limite maior de exportação na Índia, os contratos futuros do açúcar fecharam ontem (20) desvalorizados nas bolsas internacionais.
 
Em Nova York, na ICE Futures, o contrato março/24 do açúcar bruto foi comercializado a 22,75 centavos de dólar por libra/peso, desvalorização de 33 pontos, ou 1,4%, no comparativo com as cotações do dia anterior. Já a tela maio/24 caiu 38 pontos, contratada a 22,21 cts/lb. Os demais lotes recuaram entre 25 e 34 pontos.
 
Segundo analistas ouvidos pela Reuters o mercado foi pressionado ontem pela expectativa de que a produção no Brasil, o maior produtor, “permaneça forte na próxima temporada, mesmo que não seja recorde, com a probabilidade de chuvas constantes nas regiões de cana-de-açúcar do país neste mês, o que é um bom presságio para o desenvolvimento da safra”.
 
A Agência Internacional de Notícias trouxe, ainda, a informação de que cerca de 72% das usinas brasileiras já fizeram hedge das exportações esperadas da atual safra.
 
“Também pesou sobre os preços do açúcar discussões entre operadores sobre a possibilidade de o segundo maior produtor, a Índia, permitir exportações limitadas”, concluiu a nota.
 
Londres
 
Em Londres a terça-feira também foi de baixa em todos os lotes do açúcar branco. O vencimento maio/24 foi contratado a US$ 624,90 a tonelada, recuo de 7,20 dólares no comparativo com o dia anterior, ou 1,1% de queda. Já a tela agosto/24 recuou 6,90 dólares, contratada a US$ 613,60 a tonelada. Os demais contratos caíram entre 3,70 e 5,30 dólares.
 
Mercado doméstico
 
No mercado interno a terça-feira registrou a terceira baixa consecutiva nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem pelas usinas a R$ 147,01 contra R$ 147,75 de segunda-feira, desvalorização de 0,50% no comparativo.
 
Etanol hidratado
 
Na contramão, as cotações do etanol hidratado, medidas pelo Indicador Diário Paulínia, subiram ontem, registrando o terceiro dia seguido de valorização. O biocombustível foi negociado nesta terça-feira a R$ 2.253,50 o m³ contra R$ 2.242,50 o m³ praticado na segunda-feira, valorização de 0,49% no comparativo entre os dias.

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