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Cerca de 11% dos casos graves de gripe A vão a óbito

Cerca de 11% dos casos graves de "gripe A" vão a óbito


SÃO PAULO - Em nota, o Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira que, entre os dias 25 de abril e 1º de agosto, 96 pessoas morreram em decorrência da "gripe suína" (rebatizada de gripe A H1N1 pela OMS) no Brasil. Segundo o Ministério, 2.959 (17%) casos foram confirmados em todo o País, entre 17.277 pessoas que apresentaram sintomas de algum tipo de gripe. Entretanto, de acordo com informações atualizadas, o número de mortes em todo o território nacional é de, ao menos, 130.

De acordo com a nota, entre as pessoas contaminadas pelo vírus da nova gripe, a maioria (71,5%) apresentou sintomas leves. O restante (28,5% ou 844 casos) tiveram febre, tosse e dificuldade respiratória, ainda que moderadas, sintomas que indicam uma Síndrome Respiratória Aguda Grave. Entre estes infectados que apresentaram agravamento de seu quadro, 55,6% eram mulheres.

Destes 844 casos graves com o novo vírus, cerca de 11,4% foram a óbito, segundo dados repassados pelas secretarias estaduais até o dia 1º de agosto.

Segundo o Ministério, das 96 mortes registradas, 52 são do sexo feminino e, do total de mulheres, 14 eram gestantes. Gestação e doenças cardíacas e neurológicas são os principais fatores de risco para óbito, entre os casos graves infectados pelo novo vírus.

Nos casos de pessoas infectadas com pelo menos um fator de risco, a letalidade da "gripe suína" é considerada 2,63 vezes maior do que pessoas sem fatores de risco.

O Ministério ressaltou os fatores que aumentam o risco de agravamento da doença: gestação; idade menor que 2 e maior que 60 anos; pessoas com doenças que debilitam o sistema imunológico (como câncer e aids, ou que tomam regularmente medicamentos que debilitam o sistema imunológico), doenças crônicas preexistentes, como problemas cardíacos (como arritmias), pulmonares (exemplos: bronquite e asma), renais (pessoas que fazem hemodiálise, por exemplo) e sanguíneos (como anemia e hemofilia); diabetes, hipertensão e obesidade mórbida.

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