CI

Chester chega ao 20o Natal com produção 6% maior



A Perdigão aumentou em 6% a produção do Chester, ave especial exclusiva da marca e que chega a seu 20o Natal como líder no segmento. Na unidade de Capinzal (Centro-Oeste de Santa Catarina) foram criadas neste ano 6,27 milhões de aves, contra 5,7 milhões em 2001.

As vendas serão estimuladas por uma campanha publicitária intensiva, que será deflagrada no início de dezembro, cujos custos não são revelados. O mote será: `Chester Perdigão: Há 20 anos no Seu Natal; Há 20 Anos na Sua Vida.`

O período de Natal concentra 95% das vendas do produto. Cerca de 800 promotoras serão distribuídas nos supermercados, para realizar degustações e distribuir receitas.

Apesar de concentrar seu foco no Chester -uma ave criada a partir do material genético do galo, com 70% de seu peso concentrado em peito e coxas-, a Perdigão não descuidou dos demais produtos natalinos feitos de carne: perus e derivados de suínos.

Há dois anos, a agroindústria passou a concorrer com a Sadia e a Doux Frangosul no segmento de perus, ao comprar a unidade da Batavo, em Carambeí (Centro-Sul do Paraná). Neste ano, foram produzidos 1 milhão de aves para o Natal -volume 6% superior ao de 2001-, que serão vendidos com as marcas Perdigão e Batavo. A expectativa é atingir 20% do mercado.

Da produção anual de perus, apenas 15% são destinados ao consumo in natura, concentrado no Natal. O restante serve de matéria-prima na indústria alimentícia (45%) e exportação (40%). A meta da Perdigão é fechar 2002 com uma produção próxima de 3,3 milhões de aves. Desde que comprou a Batavo, a Perdigão dobra de volume de perus a cada ano.

Na linha de derivados de suínos -que inclui tender de vários formatos e pesos, pernil sem osso temperado e lombo temperado-, a Perdigão produziu 1,5 mil toneladas, o dobro do ano passado. `Apostamos nas vendas desses produtos, que nos anos anteriores tiveram procura acima da disponibilidade`, afirma Silvio Paravisi, gerente regional da Perdigão para o Sul do País.

Segundo ele, mais de 90% dos produtos natalinos da empresa já estão distribuídos nos centros consumidores do País, estocados em armazéns frigoríficos próprios ou alugados, ou em 150 contêineres refrigerados, mantidos a uma temperatura média de -30 graus centígrados. Deverão chegar às gôndolas a partir da segunda quinzena deste mês.

A produção das aves natalinas começa entre março e abril. A partir de outubro, começa uma grande operação de distribuição, que envolve 1,1 mil caminhões. Nas capitais mais distantes dos centros produtores, como Manaus, Belém e Recife, os produtos viajam pelo mar e rios, com o emprego da navegação de cabotagem. Cerca de 600 toneladas de produtos chegarão ao consumidor por via marítima.

A Perdigão aposta que a alta do dólar inibirá a compra de importados, o que deverá favorecer os produtos nacionais. A instabilidade cambial, no entanto, também refletiu nos preços dos insumos. Milho, soja e embalagens tiveram um aumento médio de 22% até setembro. Pelo menos parte desses aumentos será repassada aos consumidor.

Valmir Denardin - Curitiba/PR

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.