Chicago: expectativa de produção volta a pressionar cotações
O USDA informou uma venda privada de exportação de 132.000 toneladas de soja para a China
A expectativa de aumento de produção volta a pressionar as cotações da soja na Bolsa de Chicago, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de setembro da soja fechou em queda de -0,28% ou 3,5 cents/bushel a $ 1267,25; para maio, importante para as exportações brasileiras, o contrato fechou em queda maior, de 0,92% ou 12,0 cents/bushel, a $ 1283,0”, comenta.
“O contrato de farelo de soja para setembro fechou em queda de $ 0,80/t curta ou $ 336,6 e o contrato para setembro de óleo de soja fechou em forte queda de 1,29/libra-peso a $ 56,16. O complexo de soja perdeu posições, em um mercado que concentra suas atenções no relatório do USDA desta sexta-feira, onde se espera ligeiros aumentos de produção e estoques finais para a nova safra. Os óleos vegetais e a queda do petróleo adicionaram fraqueza”, completa.
A média de 7 dias atualizado da NOAA mostrou um aumento na precipitação. Bolsões de chuva esparsa de meados do Texas, passando pelo leste do Cinturão do Milho e chegando ao Missouri, com volumes entre a 25,40 – 36,75 mm durante a próxima semana. “Relatórios notaram 53 bloqueios de caminhoneiros nos sistemas rodoviários do Brasil, impedindo temporariamente o transporte de grãos. A manifestação dos caminhoneiros estava ligada a questões políticas e sociais do presidente Bolsonaro”, indica.
“O USDA informou uma venda privada de exportação de 132.000 toneladas de soja para a China esta manhã. O adido agrícola do USDA estimou as necessidades de importação da China às 21/22 da manhã em 101 MT, correspondendo à previsão oficial de agosto do USDA. Isso significa que a média de compras e remessas precisa ser de 1,94 MT por semana. O lançamento da CONAB do Brasil mostrou um corte de 66k T na produção de soja de 2020/21 para agora 135,9 MT”, conclui.