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Chile amplia compras e Paraná exporta 346 toneladas de carne suína

Chile se torna 9º destino da carne suína paranaense


Foto: Pixabay

O Boletim de Conjuntura Agropecuária divulgado nesta quinta-feira (11) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), informa que o Chile importou, em novembro de 2025, volumes expressivos de carne suína produzida no Paraná pela primeira vez. Segundo dados da plataforma Comex Stat/MDIC, foram embarcadas 346,2 toneladas, com receita aproximada de 862 mil dólares.

O boletim destaca que, em setembro e outubro, também houve vendas ao mercado chileno, porém em quantidade considerada muito inferior, “cerca de 23 toneladas – volume equivalente ao de um contêiner”, conforme o documento.

A ampliação das compras ocorreu quatro meses após a publicação, no Diário Oficial do Chile (Nº 44.196, de 11 de julho de 2025), do reconhecimento do Paraná como área livre de febre aftosa sem vacinação. A certificação internacional, concedida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) em maio de 2021, permitiu que o Estado ingressasse no sistema de pré-listing, que, segundo o boletim, “autoriza o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) a habilitar frigoríficos sem a necessidade de fiscalização prévia das autoridades chilenas em cada planta”.

O documento ressalta que a nova dinâmica comercial tem relevância estratégica, já que, entre janeiro e novembro de 2025, o Chile foi “o terceiro principal destino da carne suína brasileira, atrás apenas das Filipinas e da China”. O movimento também aponta oportunidades para outros mercados que ainda não reconhecem o status sanitário do Paraná e concentram suas compras em Santa Catarina, como Japão, Estados Unidos, Coreia do Sul e México.

Em novembro, Santa Catarina liderou os embarques ao Chile com 5,8 mil toneladas (64,4% do total), seguida por Rio Grande do Sul (2,7 mil t; 30,7%), Paraná (346,2 t; 3,9%) e Goiás (88,6 t; 1,0%). Embora o volume paranaense ainda seja menor em comparação aos demais estados do Sul, o Chile já se tornou o nono principal destino da carne suína do Estado no mês analisado.

Para 2026, a projeção do Deral é que o Chile se mantenha entre os dez maiores compradores do produto ao longo do ano, com expectativa de que o incremento “fortaleça o desempenho exportador do Estado e contribua para a obtenção de novos recordes”.

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