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China deve manter meta de crescimento

FMI sugere que país asiático termine com metas de crescimento e que economia seja mais realista


A meta de crescimento do Produto Interno Bruno (PIB) da China para 2018 deve trazer novas mudanças na economia do país asiático. De acordo com o governo, as mudanças dão ênfase a um desenvolvimento de maior qualidade, diz um comunicado do Gabinete de Informação do Conselho de Estado emitido nesta segunda-feira (04.12).

O governo estabelecerá suas principais metas para 2018 "depois de estudar seriamente os novos desempenhos, situações e problemas", diz o texto do comunicado do gabinete em resposta à agência de notícias Reuters. "O desenvolvimento econômico e social da China ainda enfrenta muitas contradições e desafios que precisam ser seriamente resolvidos e tratados", completou.

Provavelmente, o governo chinês deve manter em 2018 a meta de crescimento deste ano, que foi de 6,5%, de acordo com as fontes da Reuters. A meta deve ser mantida mesmo que se intensifiquem os esforços para controlar os riscos sistêmicos de um rápido acúmulo de dívida na segunda maior economia do mundo.

Para analistas do Fundo Monetário Internacional (FMI) e outros economista, Pequim deveria acabar com as metas de crescimento, para reduzir a longa dependência do país do estímulo alimentado pela dívida, e incentive investimentos mais produtivos.

A China sofre com o fechamento de fábricas de vários setores devido a uma série de novas leis ambientais nas grandes cidades. Além disso, nos últimos cinco anos o país têm se focado no crescimento da demanda e consumo internos, e não das exportações.

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