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China venderá milho de suas reservas estatais

“O mercado tem prestado muita atenção ao leilão deste ano"


A China planeja começar a vender milho de suas reservas estaduais em 28 de maio para combater o aperto no fornecimento de grãos, de acordo com um relatório da agência de notícias internacional Reuters. Um aviso no site do Centro Nacional de Comércio de Grãos disse que 4 milhões de toneladas de milho, todas da região nordeste do cinturão de milho da China, serão colocadas à venda. 

Em comparação com o mesmo período do ano passado, os estoques de milho nos portos norte e sul da China estavam mais baixos em meados de maio, informou a Reuters. Devido ao aumento da demanda, os preços do milho na principal província produtora de milho do país, Harbin, saltaram 15%, disse Meng Jinhu, analista sênior da Shenga Futures, em uma entrevista para a agência de notícias. 

“O mercado tem prestado muita atenção ao leilão deste ano, e espera que as vendas consigam esfriar o mercado, que está aquecido. Os processadores no nordeste e os produtores de ração no sul não estocaram muitos grãos mais cedo, porque estavam pessimistas com a demanda. Mas a demanda acabou sendo melhor do que se esperava”, completou Meng Jinhu, analista sênior da Shenga Futures. 

Depois de estocar milho por muitos anos, a China começou a vender parte de seus enormes estoques em 2016. No ano passado, vendeu 21,91 milhões de toneladas de milho de suas reservas. A China, que não é exportadora de milho, deverá produzir 260 milhões de toneladas de milho em 2020/2021, enquanto importa 7 milhões de toneladas. Os estoques finais são projetados em 200 milhões de toneladas, abaixo da alta de 223 milhões em 2016/2017. 

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