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Cigarrinha do milho pode causar perdas de até 70%

A presença desta praga pode absorver a seiva das plantas e transmitir vírus e molicutes, causando enfezamento do milho


Foto: Arquivo

Texto: Correspondente Victor da Matta.

A cigarrinha (Dalbulus maidis) é um inseto bem conhecido nas lavouras de milho e sorgo, pois sua presença pode trazer consequências severas para a produção. A presença desta praga pode absorver a seiva das plantas e transmitir vírus e molicutes, causando enfezamento do milho. 

Com uma presença significativa em lavouras de várias regiões do país, a doença pode causar perdas de até 70% ou mais na produção nos campos de milho. As doenças causadas mais comuns podem ser o enfezamento pálido (espiroplasma) e o enfezamento vermelho (fitoplasma). 

MAIS: veja a seção problemas aqui.

No estado do Paraná, por exemplo, a doença transmitida pela cigarrinha está sendo responsável por 60% da perda da produção de milho da safra de 2022 pelo enfezamento da lavoura, segundo o IDR (Instituto de Desenvolvimento Rural) do Paraná.

A cigarrinha é caracterizada pelo tamanho reduzido com cerca de 0,4 cm, coloração branca e com manchas pretas na parte dorsal da cabeça. O inseto provoca ataques nas plantas de milho, injetando toxinas e transmissão de fitopatógenos que causam o enfezamento. 

Os sintomas mais comuns são folhas com listras esbranquiçadas, amareladas ou avermelhadas. Para o controle da praga, é utilizado táticas de manejo do inseto vetor, por meio do controle químico foliar e biológico, rotação de culturas, tratamento de sementes ou o uso de híbridos de milho resistentes à cigarrinha e novos híbridos mais resistentes.
 

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