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Cinco anos de alta: agro mantém força

“A liderança no que entregamos sempre foi nossa"


“A liderança no que entregamos sempre foi nossa" “A liderança no que entregamos sempre foi nossa" - Foto: Canva

O agronegócio brasileiro segue em expansão nos últimos cinco anos, mesmo após oscilações pontuais em algumas regiões. Em Mato Grosso, o Valor Bruto da Produção (VBP) deve subir de R$ 186,9 bilhões em 2020 para R$ 220,9 bilhões em 2025, enquanto o Paraná projeta R$ 156,6 bilhões e São Paulo R$ 158,6 bilhões, sustentado pela força da cana e dos cítricos.

O avanço tem sido possível pelo uso crescente de dados regionais e ferramentas de análise de mercado, que permitem maior precisão na compreensão das tendências e na definição de estratégias produtivas. O cruzamento de informações de diferentes fontes fortalece a tomada de decisão e reduz riscos em momentos de instabilidade.

“A liderança no que entregamos sempre foi nossa. Fomos pioneiros ao consolidar e disponibilizar dados de mercado de forma integrada, o que garante análises mais completas sobre produtividade, área plantada e potencial financeiro de cada município, estado ou região”, afirma Luiz Almeida, diretor de Operações Agro da EEmovel.

A diversificação aparece como chave para manter a resiliência do setor. Mato Grosso concentra quase 80% de sua produção em lavouras, principalmente soja e milho; o Paraná equilibra pecuária e grãos, reduzindo a exposição a oscilações externas; e São Paulo ampliou sua área cultivada de 8,6 milhões para 11,7 milhões de hectares entre 2020 e 2025.

Para 2026, a expectativa é de recuperação contínua e de consolidação de um ciclo mais sustentável. O fortalecimento da tecnologia, o aumento da produtividade e a integração das cadeias de valor tendem a garantir competitividade e crescimento no médio prazo. “O agro brasileiro prova sua resiliência a cada safra. A combinação entre tecnologia, aumento de produtividade e maior integração de cadeias de valor tende a consolidar um ciclo de crescimento mais sustentável e competitivo nos próximos anos”, conclui Luiz Almeida.
 

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