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Citricultura registra alta de preços e boa produção

Expectativa positiva marca safra de citros no estado


Foto: Canva

O Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quarta-feira (19) indica que os pomares de citros na região administrativa de Caxias do Sul seguem na fase de enchimento de frutos. Segundo o documento, há “boa carga”, mas áreas que registraram cerração durante a floração enfrentaram “elevado índice de abortamento de frutos” nas variedades de laranja de umbigo. As variedades tardias, como Valência e umbigo Monte Parnaso, continuam em comercialização, embora tenha sido observado aumento na incidência de pinta-preta.

A colheita está praticamente encerrada na região, com a safra finalizada em algumas propriedades. Restam apenas poucos produtores para concluir a retirada das variedades Montenegrina Rainha e Murcott. Em Veranópolis, o boletim aponta que o mercado apresentou alta e os preços variam entre R$ 4,20 e R$ 4,50/kg para a Montenegrina, enquanto a Murcott está cotada a R$ 4,00/kg, “a depender da qualidade e classificação”. A laranja de umbigo armazenada em câmaras frias registrou melhora na precificação, alcançando média de R$ 3,50/kg. Para a Valência de mesa, os valores estão entre R$ 1,30 e R$ 1,40/kg. Em Guaporé, as cotações variam de R$ 0,80 a R$ 1,00/kg para mesa e R$ 0,50/kg para suco, enquanto a Monte Parnaso oscila entre R$ 1,00 e R$ 1,10/kg.

Na região de Erechim, cerca de 80% da safra de laranja já foi colhida, com o informativo descrevendo uma produção considerada “excelente”. O preço ao produtor é de R$ 800,00/t para a indústria e R$ 1.000,00/t na venda in natura. Como uma das indústrias da Serra deve encerrar o recebimento de frutos no início de dezembro, produtores se movimentam para direcionar a produção a outros mercados, inclusive em outros estados. Os custos médios de colheita estão estimados em R$ 200,00/t.

Na região de Frederico Westphalen, os pomares seguem em fase de desenvolvimento dos frutos, com produtores realizando adubações e tratamentos preventivos contra pinta-preta, cancro-cítrico e ácaros. Conforme o boletim, “as condições climáticas favoráveis” sustentam a perspectiva de uma safra excelente. O plantio de novas áreas está quase concluído, e a colheita das variedades tardias Valência e Folha Murcha já alcança 80% da área. O valor pago pela indústria varia entre R$ 740,00 e R$ 780,00/t, enquanto a fruta para consumo in natura é comercializada entre R$ 1.000,00 e R$ 1.100,00/t.

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