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Classificação de Produtos Vegetais na segurança alimentar foi abordada no Simpósio Sul

Durante a 7ª edição do Simpósio Sul de Pós-Colheita de Grãos também foi abordada a "Classificação de produtos de origem vegetal na segurança alimentar".


Durante a 7ª edição do Simpósio Sul de Pós-Colheita de Grãos, realizado em Erechim entre os dias 28 a 30 de junho, também foi abordada a "Classificação de produtos de origem vegetal na segurança alimentar". O tema foi apresentado na quarta-feira (29/06), pelo gerente de Classificação e Certificação da Emater/RS-Ascar, Jair Domenighi, que utilizou como exemplo o milho, um produto muito utilizado tanto na alimentação humana quanto na animal. 

O gerente abordou a necessidade de observar as boas práticas para monitorar os pontos críticos onde esses defeitos podem se originar, ou seja, na lavoura como, por exemplo, matérias estranhas e impurezas (Mesi), umidade, mofo, fermentação, ardido, germinados, carunchados; na colheita, transporte, moega, no secador; nos elevadores e na armazenagem. "A falta de controle nesses pontos tem consequências na perda de qualidade física, química, nutricional e econômica e pode comprometer a sanidade do produto na cadeia alimentar", explica Domenighi. 

Através da Classificação, é possível determinar as qualidades de um produto vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor econômico, com base em padrões oficiais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) ou outros padrões comerciais. A partir dos resultados da qualidade, são feitos os enquadramentos e a identificação se o produto é de boa qualidade ou até se não poderá ser comercializado em razão de apresentar quantidades excessivas de defeitos.

Assim, é recomendado realizar a classificação em diversos momentos, como em prévias de lavoura, no recebimento direto da lavoura, após a secagem do produto, durante o processo de armazenagem e na expedição do produto para identificar a presença e percentual dos defeitos, uma vez que as consequências podem levar a presença de fungos, um problema sério para o produto, pois consomem energia e nutrientes, alteram a aparência dos grãos, geram calor que pode levar à combustão da massa de grãos e, a mais grave delas, que é a produção de metabólitos tóxicos, ou seja, micotoxinas, tais como as Aflatoxinas, Zearalenona, Fumonisina, Ocratoxina e Desoxinivalenol, que são altamente prejudiciais à saúde humana e animal.

Desta forma, a classificação dos produtos vegetais permite identificar a qualidade do produto no processo de produção desde a lavoura até a comercialização, auxiliando na definição do valor comercial dos produtos, evitando perdas na armazenagem, possibilitando a escolha do consumidor pela qualidade do produto em relação ao seu preço, identificando a presença de contaminantes e, principalmente, controla a qualidade do produto proporcionando segurança alimentar.

Ainda foi abordado os produtos alergênicos que também interferem na segurança alimentar e, de acordo com a Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) n° 26, que entra em vigor a partir de 03 de julho de 2016, será obrigatório constar nos rótulos dos alimentos a sua presença. O simpósio teve como tema "Sustentabilidade: Armazenagem e Segurança Alimentar" e foi promovido pela Associação Brasileira de Pós-Colheita de Grãos (Abrapós), e realizado pela Emater/RS-Ascar, Prefeitura de Erechim e Cotrel, com apoio de diversas empresas

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