Clima favorece vinhedos gaúchos,
Videiras em diferentes estágios de desenvolvimento no Rio Grande do Sul
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                    De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (30), o desenvolvimento das videiras no Rio Grande do Sul segue em ritmo variável entre as regiões, refletindo as condições climáticas e o ciclo de cada cultivar.
Na região administrativa de Caxias do Sul, as videiras de ciclo tardio estão em fase de floração, enquanto as de ciclo precoce já atingiram o estágio conhecido como grão “ervilha”. Nos vinhedos da Costa do Rio das Antas, as uvas destinadas ao consumo in natura iniciaram o processo de maturação, apresentando boas condições de sanidade e produtividade.
Em Santana do Livramento, na região de Bagé, as videiras estão entre a floração e o início da formação das bagas. Segundo o boletim, a sequência de dias ensolarados e as chuvas regulares favoreceram a umidade do solo e o estado sanitário das plantas. No entanto, produtores manifestaram preocupação com o risco de deriva de herbicidas hormonais, uma vez que o período é considerado crítico para esse tipo de ocorrência, em razão do aumento das pulverizações nas lavouras de soja e das condições meteorológicas adversas, como ventos fortes e baixa umidade do ar.
Na região administrativa de Frederico Westphalen, as videiras apresentam diferentes estágios de desenvolvimento conforme a cultivar. O documento informa que a variedade Vênus está entre o grão “ervilha” e o início da compactação do cacho, enquanto a Bordô se encontra do florescimento parcial ao pleno. Já as Niágara Rosada e Branca estão entre 80% de flores abertas e o estágio de grão “ervilha”. Outras cultivares, como Lorena e Carmem, estão em floração e frutificação. A Emater destaca que o número de horas de frio superou o mínimo necessário para uma brotação uniforme, o que indica bom potencial produtivo. As equipes técnicas também relatam a realização de tutoramento e amarração dos ramos para garantir a condução adequada das plantas.
Na região de Ijuí, as videiras apresentam cachos longos e número adequado de bagas, mas houve aumento na incidência de doenças como a antracnose, associadas às temperaturas mais baixas registradas em determinados períodos.
Em Pelotas, o informativo aponta que o desenvolvimento dos frutos e a condição sanitária dos parreirais são satisfatórios, com os produtores realizando os tratamentos preventivos. Já na região de Santa Rosa, os cachos estão no tamanho de “chumbinho”, e também foi relatada a ocorrência de antracnose.
 
                         
                             
				 
    
     
                             
                             
                             
                             
                             
                             
                             
                             
                             
                             
                            