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Colhedora de cana-de-açúcar custa R$ 1,1 mi

A colhedora de cana substitui o trabalho de 80 a 100 homens, tem vida útil de dez anos e capacidade de corte de 1,2 mil toneladas diárias


A colhedora de cana-de-açúcar 3510 John Deere impressiona pela imponência e o conforto. E também pelo preço. O produto está à venda e pode ser arrematado por quem estiver disposto a desembolsar nada menos que R$ 1,1 milhão. Este foi o equipamento mais caro em exposição na Feira Metalmecânica 2008, realizada na semana passada em Maringá.

  Tão alto quanto o valor, era a expectativa de negócios da empresa representante da John Deere em Umuarama, presente no evento. A expectativa era movimentar entre R$ 18 mi a R$ 20 mi através de contatos feitos durante a feira para fechamento posterior.

  O diferencial do equipamento é que substitui o trabalho de 80 a 100 homens e tem vida útil de dez anos, uma vez que o maquinário usualmente funciona 20 horas por dia sem intervalos. A capacidade de colheita é de cerca de 1,2 mil toneladas diárias.

  De acordo com o gerente de vendas da representante Carlos Vendrame, a comercialização da máquina por uma empresa da região é vantajosa financeiramente, por baixar o custo de deslocamento para manutenção. ‘‘É bom para o setor, para os agricultores e também para as usinas das proximidades’’, ressalta.

  Vendrame acrescenta que a colhedeira 3510 é ideal para plantações de ‘‘ruas’’ mais longas, que exigem uma margem menor de manobras. ‘‘O uso do equipamento reduz o custo por tonelada colhida. Com a expansão da cana, a mão-de-obra está ficando escassa e existe também uma pressão do Ministério Público e dos órgãos ambientais para redução das queimadas. É uma alternativa para quem quer obter selos ambientais e sociais para exportação do produto’’, ressalta. A John Deere 3510 está em linha desde 2006 e é fabricada em Catalão (GO). 

 A participação da indústria sucroalcooleira foi uma das novidades da 8ªedição da Feira Metalmecânica, realizada na semana passada no Parque de Exposições Francisco Feio Ribeiro, em Maringá. ‘‘Esta parceria com a Alcopar (Associação de Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná) é estratégica. A Feira agrega valor abrindo espaço para as indústrias de açúcar e álcool’’, declara o presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico (Sindimetal) em Maringá Carlos Walter Martins Pedro.

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