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Colheita de abacate movimenta o campo no sul de Minas

A qualidade da fruta está sendo considerada boa, mas o preço caiu


A colheita do abacate está movimentando o campo no sul de Minas. A qualidade da fruta está sendo considerada boa, mas o preço caiu.

No pomar em Carmo da Cachoeira, vinte e quatro homens trabalham na colheita do abacate. Como as árvores são altas, eles usam um bambu com uma cestinha na ponta. É preciso colher com cuidado. Assim, o abacate não cai no chão. Ele é colhido ainda verde para não amassar na hora do transporte. Quando maduro, a poupa é bem macia e uniforme, rica em óleo, vitamina e sais minerais.

Nos pomares maiores é comum haver de três a quatro variedades de abacate que amadurecem em épocas diferentes. Assim, a safra dura mais tempo e os produtores conseguem melhores preços pela fruta.

“Dependendo de épocas do ano, todos os produtores vão concentrar a safra na mesma variedade. Se o produtor já está adiantado, já se especializou em outras variedades, ele vai pegar melhores preços fora de época dos outros produtores em questão, ou seja, menor concorrência com maior preço”, explicou Marcel Naves, agrônomo da Emater.

A expectativa é produzir 60 mil caixas de 20 quilos. Toda a produção vai para São Paulo. “Esse ano na roça está em torno de R$ 6,00. Para a entrega em São Paulo, a venda está em torno de R$ 10 a R$ 12 a caixa. Está em torno de 40% mais barato em relação ao ano passado”, disse Eduardo Facci, administrador da fazenda.

Até agora, treze por cento da safra mineira de abacate já saiu do campo. A produção do estado é a segunda maior do país, ficando atrás de São Paulo.

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