Segundo dados divulgados na sexta-feira (6/6) pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), a colheita do arroz foi finalizada em todo o Rio Grande do Sul. Foram colhidas 8.112.813 toneladas do grão em 1.120.085 hectares, totalizando uma produtividade média de 7.243 quilos por hectare.
Entre as seis regiões arrozeiras do estado, a Fronteira Oeste é a que apresenta a maior produção – 2.611.576 toneladas – e a maior produtividade – 7.826 quilos por hectare. A Planície Costeira Externa, por outro lado, é a que apresentou menor produção – 884.014 toneladas – e produtividade – 6.288 quilos por hectare. O diretor técnico do Irga, Rui Ragagnin, explica que essa diferença ocorreu principalmente por causa do período de semeadura de cada região. Enquanto na Fronteira Oeste os produtores semearam o grão na época recomendada pelo Irga – muitos começaram ainda no início de setembro –, em outras regiões, como as Planícies Costeiras Interna e Externa, a grande quantidade de chuva da primavera, prejudicou o início da semeadura.
Na comparação com a safra 2012/13, é possível notar que, apesar da área semeada ter crescido cerca de 4%, a produção não acompanhou o mesmo crescimento – foram colhidas 8.069.903 toneladas do grão na última safra. Ragagnin explica que a queda da produtividade –foram 7.497 quilos por hectare no ano passado – ocorreu, principalmente, devido a questões climáticas, como as chuvas que atrasaram a semeadura e as altas temperaturas de janeiro e fevereiro, em plena fase reprodutiva da planta.
Apesar das intempéries, Ragagnin avalia positivamente a safra 2013/14. Para ele, a queda na produtividade foi minimizada pelos bons preços do cereal. Segundo o diretor técnico, fatores como o crescimento das exportações, o incentivo à rotação de culturas e o crédito presumido de 7% para as indústrias que beneficiam pelo menos 90% de arroz gaúcho, o que impõe limites para a importação, permitiram que os preços se mantivessem elevados. O preço médio registrado pela Esalq/Bolsa Brasileira de Mercadorias na última semana de abril é de R$ 36,37 por saco de 50 quilos de arroz em casca, 9% maior do que o registrado em maio de 2013.
Confira a tabela com as informações completas de cada região orizícola.
Foto: Camila Raposo
Entre as seis regiões arrozeiras do estado, a Fronteira Oeste é a que apresenta a maior produção – 2.611.576 toneladas – e a maior produtividade – 7.826 quilos por hectare. A Planície Costeira Externa, por outro lado, é a que apresentou menor produção – 884.014 toneladas – e produtividade – 6.288 quilos por hectare. O diretor técnico do Irga, Rui Ragagnin, explica que essa diferença ocorreu principalmente por causa do período de semeadura de cada região. Enquanto na Fronteira Oeste os produtores semearam o grão na época recomendada pelo Irga – muitos começaram ainda no início de setembro –, em outras regiões, como as Planícies Costeiras Interna e Externa, a grande quantidade de chuva da primavera, prejudicou o início da semeadura.Na comparação com a safra 2012/13, é possível notar que, apesar da área semeada ter crescido cerca de 4%, a produção não acompanhou o mesmo crescimento – foram colhidas 8.069.903 toneladas do grão na última safra. Ragagnin explica que a queda da produtividade –foram 7.497 quilos por hectare no ano passado – ocorreu, principalmente, devido a questões climáticas, como as chuvas que atrasaram a semeadura e as altas temperaturas de janeiro e fevereiro, em plena fase reprodutiva da planta.
Apesar das intempéries, Ragagnin avalia positivamente a safra 2013/14. Para ele, a queda na produtividade foi minimizada pelos bons preços do cereal. Segundo o diretor técnico, fatores como o crescimento das exportações, o incentivo à rotação de culturas e o crédito presumido de 7% para as indústrias que beneficiam pelo menos 90% de arroz gaúcho, o que impõe limites para a importação, permitiram que os preços se mantivessem elevados. O preço médio registrado pela Esalq/Bolsa Brasileira de Mercadorias na última semana de abril é de R$ 36,37 por saco de 50 quilos de arroz em casca, 9% maior do que o registrado em maio de 2013.Confira a tabela com as informações completas de cada região orizícola.
Foto: Camila Raposo
