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Colheita de feijão no Rio Grande do Sul atinge 10% da área

Com a ausência de chuvas, os agricultores mantêm bom ritmo de trabalho


Com a ausência de chuvas na quase totalidade do território gaúcho, teve continuidade a colheita do feijão safra das águas, com os agricultores mantendo bom ritmo de trabalho. A evolução da cultura apresenta as fases com 22% em germinação e desenvolvimento vegetativo, 27% em floração, 32% em enchimento de grãos, 9% maduros e por colher e 10% colhidos.

Os rendimentos atuais de início de colheita têm apontado bons índices no Médio Alto Uruguai e Alto Uruguai, com lavouras sobrepujando os 1.500 kg/ha. Já no Noroeste e Missões, os rendimentos têm ficado aquém dos inicialmente esperados, abaixo dos 900 kg/ha. A estimativa atual da Emater/RS é de média estadual de 1.027 kg/ha. Os produtores continuam realizando tratos culturais com vistas a manter a sanidade das lavouras. Em relação aos negócios, os produtores estão apreensivos, pois os valores pagos pelo produto continuam baixos.

Os estoques existentes nos outros estados e a entrada da nova safra no mercado têm pressionado os preços para baixo, mantendo tendência de queda há várias semanas. No RS, nesta semana, o valor médio da saca de 60 kg do feijão preto recebido pelos produtores foi de R$ 41,94, perdendo mais 2,94% em relação à anterior. A variação ocorrida foi de R$ 33,00 em Lagoa Vermelha a R$ 50,00 em São Lourenço do Sul. Comparado com o ano anterior a desvalorização já alcança 49,15%.As informações são da assessoria de imprensa da Emater/RS.

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