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Comércio exterior soma US$ 503 bilhões em 2025

Agro e mineração impulsionam exportações do país


Foto: Pixabay

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,1 bilhão na terceira semana de outubro de 2025, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (20) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC). O resultado foi obtido a partir de exportações que somaram US$ 7,1 bilhões e importações de US$ 6 bilhões, com corrente de comércio de US$ 13,1 bilhões. No acumulado do mês, as exportações atingem US$ 18,4 bilhões e as importações, US$ 15,1 bilhões, resultando em saldo positivo de US$ 3,3 bilhões e corrente de comércio de US$ 33,44 bilhões.

No ano, as exportações totalizam US$ 276,1 bilhões e as importações, US$ 227,4 bilhões, com saldo positivo de US$ 48,8 bilhões e corrente de comércio de US$ 503,5 bilhões. De acordo com a Secex, “os números refletem o desempenho consistente das exportações brasileiras e a estabilidade no ritmo das importações”.

Na comparação mensal, a média diária das exportações até a terceira semana de outubro de 2025 foi de US$ 1,411 bilhão, representando aumento de 6% em relação ao mesmo período de 2024, quando foi registrada média de US$ 1,331 bilhão. As importações também cresceram, com alta de 1,1% na comparação com outubro do ano anterior, passando de US$ 1,145 bilhão para US$ 1,157 bilhão. A média diária da corrente de comércio atingiu US$ 2,57 bilhões, com saldo médio diário de US$ 253,67 milhões, o que representa avanço de 3,7% em relação a outubro de 2024.

Segundo a Secex, o desempenho setorial das exportações até a terceira semana de outubro mostra crescimento de 12,7% na Agropecuária, 23,4% na Indústria Extrativa e redução de 2,5% na Indústria de Transformação. Já nas importações, houve alta de 2,6% nos produtos da Indústria de Transformação, queda de 0,5% na Agropecuária e recuo de 22% na Indústria Extrativa.

Na Agropecuária, o crescimento das exportações foi impulsionado pelas vendas de produtos hortícolas, café não torrado e soja. Na Indústria Extrativa, o avanço foi puxado por minério de Ferro, minérios de Cobre e petróleo bruto. Já na Indústria de Transformação, destacaram-se os aumentos nas exportações de carne bovina, máquinas e equipamentos especializados e ouro não monetário.

Por outro lado, houve redução nas exportações de animais vivos, arroz em casca e algodão em bruto na Agropecuária. Na Indústria Extrativa, registrou-se queda nas vendas de pedra, areia, cascalho, minérios de níquel e metais preciosos. Entre os produtos da Indústria de Transformação, a retração atingiu farelos de soja, óleos combustíveis e aeronaves.

No caso das importações, o crescimento foi influenciado pela ampliação das compras de cevada, tabaco e soja na Agropecuária; de pirites de ferro, minerais em bruto e minérios de alumínio na Indústria Extrativa; e de óleos combustíveis, motores e máquinas não elétricos, além de armas e munições na Indústria de Transformação.

Ainda assim, alguns produtos registraram queda nas importações. Na Agropecuária, houve redução nas compras de pescado, trigo e milho. Na Indústria Extrativa, o recuo ocorreu em carvão, petróleo bruto e gás natural. Já na Indústria de Transformação, as quedas foram observadas em Cobre, geradores elétricos e válvulas termiônicas.

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