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Comissão do Arroz entrega Troféu Solução 2018

Farsul realizou a entrega do Troféu Solução 2018 na noite desta quinta-feira (20), em Porto Alegre


A Farsul, por meio da Comissão do Arroz, realizou a entrega do Troféu Solução 2018 na noite desta quinta-feira (20), em Porto Alegre. Os agraciados deste ano, 6ª edição do prêmio, foram o presidente da Cooperativa Industrial de Alegrete (Caal), José Alberto Pacheco Ramos; o diretor executivo do Sindicato da Indústria do Arroz do Estado (Sindarroz), Cezar Augusto Gazzaneo; o empresário Jair Almeida da Silva, da Expoente Agronegócios; e as instrutoras do Senar-RS Denize Cardoso Vogg e Marjana Teresina de Mattos.

O presidente da Comissão, Francisco Schardong, lembra que o troféu reconhece pessoas, empresas e instituições que contribuíram para melhores resultados da cadeia produtiva do arroz ao longo do ano. Ramos, por exemplo, que lidera a Caal desde 2001, ganhou destaque pelo auxílio aos cooperados desde a formação da lavoura até, efetivamente, a comercialização do grão. “Sem dúvidas, esse cidadão tem mobilizado e atendido produtores com dificuldade, ansioso em resolver os problemas”, disse. 

Da mesma forma, Denize e Marjana, do Senar-RS, ministram desde agosto o novo curso de Produção de Alimentos à Base de Arroz e Derivados, lançado na Expointer e que também ajudaram a formular. “Temos que acreditar na farinha do arroz e aumentar essa demanda, mostrando as suas qualidades”, acredita Schardong. Foram realizados 19 cursos em quatro meses. A dupla preparou os aperitivos servidos na cerimônia.

A Expoente Agronegócios — primeira empresa a exportar arroz em casca em navio, em 2009 — teve atuação de destaque ao intermediar a venda de mais de 700 mil toneladas do produto no exterior este ano. Na colheita, os estoques deprimiam as cotações. “A Farsul e a Federarroz conseguiram em Brasília os mecanismos de PEP e Pepro para ajudar na comercialização, mas era fundamental que houvesse alguém capaz de fazer a ligação entre aqueles que queriam vender e o mercado internacional”, justificou Schardong. A empresa é parceira da trading norte-americana The Rice Company.

Natural de Cachoeira do Sul, Gazzaneo conviveu mais de 20 anos com os diferentes elos da cadeia produtiva, participando de discussões acaloradas entre produtores, indústria e agentes financeiros. “Nelas, ele funcionava como um algodão entre os cristais. Sabia acalmar os ânimos e trazer soluções”, disse Schardong. Em seguida, defendeu a união do setor como única forma de superar as crises.

O presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, encerrou os pronunciamentos afirmando que “sempre foi complexa a lavoura de arroz”, marcada por uma sequência não tão lógica de dificuldades, crises e tempos de bonança. Como solução, defendeu a abertura de novos mercados, menos disparidade no custo de produção com outros países do Mercosul, investimentos públicos em infraestrutura e concessões. “A nossa atividade é mais do que um negócio, é a essência da nossa vida. Vamos continuar investindo, mas precisamos resolver com urgência esses problemas que afligem a produção para garantir a sobrevivência da atividade”.    
 
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