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Comissão Nacional de Hortaliças e Flores se reúne na Hortitec

Estudo sobre a percepção para a rastreabilidade produtos vegetais frescos foi apresentado no evento


Foto: Pixabay

A Comissão Nacional de Hortaliças e Flores da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu, na sexta (24), durante a da 27ª Exposição Técnica de Horticultura, Cultivo Protegido e Culturas Intensivas (Hortitec), em Holambra (SP).

O principal assunto do encontro foi a apresentação do resultado de um levantamento feito no evento sobre a percepção para a rastreabilidade de produtos vegetais frescos – normatizada pela Instrução Normativa Conjunta (INC) nº 02/2018. A pesquisa foi feita nos dias 22 e 23 junto aos participantes do encontro.

Segundo a assessora técnica de Hortaliças e Flores da CNA, Letícia Fonseca, o estudo faz parte de um projeto em desenvolvimento na Comissão, que visa levantar os desafios enfrentados pelo setor de produção e distribuição de hortaliças e frutas.

“A rastreabilidade é uma oportunidade de estruturação do setor, valorização do produtor e garantia da segurança do alimento produzido. O estudo está sendo realizado conforme regiões produtivas, de modo a definir estratégias e ferramentas para auxiliar o produtor e demais entes da cadeia na prática da rastreabilidade”, afirmou.

De acordo com o levantamento, uma das constatações mostrou que 87,5% dos entrevistados que realizam rastreabilidade veem vantagens na prática, como auxílio na gestão da produção, abertura e manutenção de clientes e maior segurança jurídica. O estudo terá continuidade com um mapeamento da cadeia de produção e distribuição de tomate, a nível nacional.

O presidente da Comissão Nacional de Hortaliças e Flores, Manoel Oliveira, destacou a importância da ação coletiva para o fortalecimento do produtor rural. Para ele, o associativismo, o cooperativismo e o sindicalismo são peças-chaves para o amadurecimento do setor.

Durante a reunião também foi apresentado um levantamento sobre a produção de tomate de mesa no Brasil, realizado pelo Instituto Brasileiro de Horticultura (Ibrahort), Hortifruti (Cepea/Esalq) e UPL Brasil. O estudo apresentou o histórico da produção nacional, dados de consumo e movimentações do comércio, com fluxos entre produtor, intermediários, atacadistas e varejistas.

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