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Comitiva catarinense com destino à Rússia ganha reforço federal


Representantes dos Ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio e das Relações Exteriores vão reforçar a comitiva liderada pelo governador Luiz Henrique, que irá à Rússia, ainda este mês, para apresentar amplo relatório sobre medidas que atestam a erradicação do mal de Aujeszky no rebanho suíno catarinense.

Desde dezembro, o país europeu, maior importador da produção catarinense, suspendeu a compra devido à existência de focos da doença em Santa Catarina. Segundo o secretário da Agricultura, Moacir Sopelsa, até o dia 17 cerca 80 mil cabeças serão sacrificadas, erradicando 100% a presença do vírus no rebanho. Os produtores serão indenizados em R$ 5 milhões. Sopelsa acredita que a partir de fevereiro será retomada a exportação para a Rússia.

Mensalmente o prejuízo para a economia catarinense é de R$ 50 milhões, segundo o secretário. Santa Catarina exporta 70% das 400 mil toneladas importadas do Brasil pela Rússia. A proposta do governo é, em 2004, confirmar uma situação de Estado livre do mal de Aujeszky sem vacinação. Com isso, Sopelsa acredita que a exportação crescerá para 450 mil toneladas. Europa, China e Japão estão na mira dos empresários e governo catarinenses.

Sopelsa afirma que está preocupado com as relações comerciais entre Brasil e Rússia: "O número de suínos a ser sacrificado é relativamente baixo para tanta preocupação. Acredito que o problema não esteja na condição sanitária do rebanho, mas no que se refere ao setor comercial".

O assunto mobilizou toda a comitiva catarinense que acompanhou o governo Luiz Henrique em várias audiências realizadas ontem em Brasília. Pela manhã, as lideranças catarinenses estiveram no Ministério da Agricultura, onde foram repassadas novas informações ao relatório mantido pelo secretário executivo do Ministério, Amauri Dimazio.À tarde, estiveram no Ministério das Relações Exteriores e no Ministério do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio Exterior, onde foram recebidos pelo ministro Luiz Fernando Furlan.

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