Como está o milho no Brasil
No Paraná, houve indicações de compra a R$ 90,00, mas sem ofertas
Ao que tudo indica, houve pouquíssimos negócios de milho hoje no Estado do Rio Grande do Sul, sendo que os compradores que mostraram-se mais dispostos a entrar na briga pelo preço eram pequenos granjeiros e produtores de suínos. Quem informa é a TF Agroeconômica.
“Em Erechim, um lote de 600 toneladas foi vendido com pagamento curtíssimo a R$ 83,00 a saca. A região de Chapecó também apresentou 400 toneladas, com pagamento curto, a R$ 85,00. Arroio do Meio melhorou as indicações, e hoje apresentou R$ 89,00 no CIF. Nas demais regiões permanecem as indicações ouvidas ao começo da semana: Marau a R$ 88,00 no CIF; Ipê a R$ 87,00 CIF e Ijuí a R$ 85,50 no abril”, comenta.
Mesmo com indicações de R$ 90,00-R$ 92,00 CIF, o mercado do milho em Santa Catarina parece “morno”. “Entre nossos correspondentes, falamos hoje com alguns compradores que relatam a dificuldade de encontrar lotes, mesmo com preços bastante atrativos, se considerar outras regiões do país. Mesmo que estes sejam postos à negociação, conforme um destes nos relata, sempre há um “porém”: embarque, prazo de retirada, preços de frete; sem contar que, quando tudo isto é resolvido, corre-se o risco do produtor retirar o lote e adiar a negociação”, completa.
No Paraná, houve indicações de compra a R$ 90,00, mas sem ofertas. “O cenário de comercialização de milho no Paraná demonstra a insegurança do produtor – e ao mesmo tempo a aposta – que se faz em torno do cereal. Hoje ouvimos, em relato, que uma indústria dos Campos Gerais que ontem oferecia R$ 88,00, passou a R$ 90,00, e que mesmo assim não conseguiu – até onde se sabe – tomar lotes. É certo que diante de todo o contexto que o milho apresenta no Estado, o produtor aposte em novas altas, e segure o produto “até onde der”, conclui.