Como ficou o milho no encerramento da semana?
O Paraná teve dia de calmaria, com os produtores não cedendo aos preços
No estado do Rio Grande do Sul são esperados volumes expressivos de chuva para os próximos dias, mas, mesmo assim, o último dia comercial não foi de negócios, de acordo com a TF Agroeconômica. “Mais um dia como outros tantos, sem reporte de negócios. Indicações de compra caíram para R$ 93,00 CIF Marau; R$ 94,00 CIF Arroio do Meio; R$ 93,00 Ijui; e R$ 93,00 Santa Rosa. Safra nova indicava R$ 76,00 no porto para março, e R$ 90,00 CIF Marau para janeiro. Preços de pedra caíram para R$ 88,00 em Panambi”, comenta.
Em Santa Catarina, a diferença entre ideias de compra e venda é de até R$ 5,00 por saca. “Em um dos únicos negócios reportados, viu-se milho em Xanxerê comercializado a R$ 96,50, em apenas 300 toneladas, com pagamento curtíssimo. Ademais, indicações em queda livre em todo o Estado, onde compradores permanecem entre R$ 93,00 a R$ 95,00, contra R$ 98,00 a R$ 100,00 para a venda”, completa.
O Paraná teve dia de calmaria, com os produtores não cedendo aos preços. “Indicações de venda nos Campos Gerais não baixam de R$ 100,00 na ideia de produtores e compradores indicando R$ 95,00. No oeste, fixações ocorreram a R$ 97,00 a saca, e no norte, indicações de R$ 96,00, sem ideia de venda”, indica.
Semana após semana, confirmam-se as condições ruins de lavouras no estado do Mato Grosso do Sul, através dos relatos do boletim divulgado pela Semeagro. “A região norte, por exemplo, tem apenas 4% das lavouras em boas condições, 65% regulares e 31% ruins, enquanto que a região oeste não possui lavouras em boas condições, 54% destas estão ruins, e 46% são regulares. O órgão estima que, na última semana de agosto, a colheita atingiu 70% no estado”, conclui.