Como plantio direto contribui para sequestro de carbono

Em uma área de 1 hectare com sistema de plantio direto, o produtor pode obter de 0,5 a 1 tonelada de carbono sequestrado por ano — o equivalente à produção de quatro carros emitindo CO2 ao longo de 12 meses. O dado foi mostrado a 360 produtores brasileiros, do Amapá ao Rio Grande do Sul, durante a jornada técnica do Carbono, que integra o projeto Carbono 360, da Bayer, com palestras lideradas pelo diretor técnico da ConnectFarm, Antonio Luis Santi.

Entre janeiro e fevereiro, em encontros virtuais coordenados pela Bayer, foram abordados temas como a importância de práticas sustentáveis no campo, de modo a contribuir para a redução dos gases geradores de efeito estufa e da potencialidade do mercado de crédito de carbono. De acordo com Santi, a adoção dessas práticas, por meio da definição e da avaliação de protocolos, ajudará a melhorar a produtividade em sistemas de produção como milho e soja.

“O carbono é um componente-chave dos sistemas de produção e tem papel decisivo na preservação do solo”, aponta o diretor técnico da ConnectFarm. “A redução da emissão de carbono é um tema que está na agenda mundial. É um mercado promissor e que vai trazer ganhos econômicos e sociais aos produtores e também ao meio ambiente. Como grande produtor de alimentos, o Brasil tem papel estratégico e deve contribuir para que os impactos do efeito estufa sejam mitigados”, complementa.

Atualmente, a ConnectFarm já está levando tecnologia e assistência técnica a 24 produtores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul e São Paulo no projeto Carbono +, também parte da Iniciativa Carbono da Bayer e certificado pela Embrapa. A iniciativa tem como meta reduzir, até 2030, as emissões de gases geradores de efeito estufa em 30%, e, no futuro, a empresa deverá comprar créditos dos produtores.

*informações da assessoria de imprensa.