Confira o mercado do milho no Brasil
No Paraná, o mercado travou completamente desde quinta-feira, por chuva e queda nos preços
De acordo com a TF Agroeconômica, no Rio Grande do Sul, o mercado se encontra travado pelas chuvas que impedem a movimentação e exigem cuidados. “Tudo continua igual no estado há mais de duas semanas: as chuvas que ocorrem o estado prejudicam as lavouras de milho, que começam a ser colhidas, porque impede a colheita e as espigam correm o risco de rebrotar”, comenta.
Já o estado de Santa Catarina tem mais disposição, mas não o suficiente. “Finalmente ocorreu uma pequena mudança de R$1,00 pela saca, elevando a oferta do comprador a R$83,00, mas não foi o suficiente visto que os vendedores permanecem nos R$86,00, oferta muito alta considerando a alta competitividade de outras regiões como o PR que mesmo com o frete fica nos R$83,00/saca pedidos pelo comprador. Devido as exigências dos vendedores, nenhum negócio foi feito e o milho catarinense continua com preços inalterados e sem otimismo”, completa.
No Paraná, o mercado travou completamente desde quinta-feira, por chuva e queda nos preços. “Com a queda nos preços os vendedores se afastaram o mercado. Depois de negociarem alguns lotes a R$ 80,00, os compradores não oferecem mais do que R$ 76,00 neste momento, nos Campos Gerais. Além disso, as chuvas absorvem toda a mente do agricultor; embora beneficiem o milho, atrasam e prejudicam a soja. Por este motivo o mercado travou totalmente”, indica.
No Mato Grosso do Sul, as chuvas atrapalham colheita e comercialização e preços estão parados 8 reais acima de dezembro. “Com o início da colheita do milho de verão nos três estados do Sul a demanda de outros estados sobre o milho do Mato Grosso do Sul não evolui e, consequentemente, os preços permanecem inalterados (mas não caem), mas 8 reais acima de dezembro. Outro fator importante neste momento é a chuva, que melhora as condições para o plantio do milho safrinha no estado”, conclui.