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Confira o mercado do milho no Brasil 

No Paraná, o mercado travou completamente desde quinta-feira, por chuva e queda nos preços


Foto: Marcel Oliveira

De acordo com a TF Agroeconômica, no Rio Grande do Sul, o mercado se encontra travado pelas chuvas que impedem a movimentação e exigem cuidados. “Tudo continua igual no estado há mais de duas semanas: as chuvas que ocorrem o estado prejudicam as lavouras de milho, que começam a ser colhidas, porque impede a colheita e as espigam correm o risco de rebrotar”, comenta. 

Já o estado de Santa Catarina tem mais disposição, mas não o suficiente. “Finalmente ocorreu uma pequena mudança de R$1,00 pela saca, elevando a oferta do comprador  a R$83,00, mas  não  foi  o  suficiente  visto  que  os  vendedores permanecem  nos  R$86,00,  oferta  muito  alta considerando a alta competitividade de outras regiões como  o  PR  que  mesmo  com  o  frete  fica  nos R$83,00/saca  pedidos  pelo  comprador.  Devido  as exigências dos vendedores, nenhum negócio foi feito e o milho catarinense continua com preços inalterados e sem otimismo”, completa. 

No Paraná, o mercado travou completamente desde quinta-feira, por chuva e queda nos preços. “Com a queda nos preços os vendedores se afastaram o mercado.  Depois  de  negociarem  alguns  lotes  a  R$ 80,00, os compradores não oferecem mais do que R$ 76,00  neste  momento,  nos  Campos  Gerais.    Além disso, as chuvas absorvem toda a mente do agricultor; embora  beneficiem  o  milho,  atrasam  e  prejudicam  a soja. Por este motivo o mercado travou totalmente”, indica. 

No Mato Grosso do Sul, as chuvas atrapalham colheita e comercialização e preços estão parados 8 reais acima de dezembro. “Com  o  início  da  colheita  do  milho  de  verão  nos  três estados do Sul a  demanda de outros estados sobre o milho  do  Mato  Grosso  do  Sul  não  evolui  e, consequentemente,  os  preços  permanecem inalterados  (mas  não  caem),  mas  8  reais  acima  de dezembro. Outro  fator  importante  neste  momento  é  a  chuva, que  melhora  as  condições  para  o  plantio  do  milho safrinha no estado”, conclui. 

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