De acordo com a TF Agroeconômica, as chuvas ainda estão dificultando os novos negócios no estado do Rio Grande do Sul. “A lógica anterior permanece. As chuvas frequentes tem sido uma grande dificuldade para o campo e, portanto, recebe a total atenção com os negócios um pouco de lado. O comprador regional continua nos R$82,00 para o mês atual e R$83,00 para março. O vendedor quer R$1,00 a mais por saca em ambos os casos, a tendência é que continue assim até que a soja seja colhida”, comenta.
O estado de Santa Catarina tem milho negociado para granjeiros a R$ 86,00 e os grandes pagam R$ 83,00. “Finalmente os granjeiros começaram a ceder em Santa Catarina e hoje foram negociadas 600 toneladas a R$85,50/saca em Campos Novos, negócio que era para ter saído ontem, mas foi concretizado apenas hoje. Outras regiões continuam paradas, com vendedores pedindo de R$86,00 para cima em Chapecó e compradores se mantendo firmes à R$85,00”, completa.
Decepcionados com a queda nos preços, os vendedores do Paraná ficam fora de mercado. “Com isto, novamente não houve indicação nas fábricas dos Campos Gerais. Milho futuro também não teve indicações em Paranaguá para fevereiro/março de 2021. Indicação de comprador manteve a cotação do dia anterior em R$ 76,00 para março/abril de 2021, posto fábrica”, indica.
No Mato Grosso do Sul, as chuvas continuam atrapalhando a colheita e comercialização. “Tudo igual. Com o início da colheita do milho de verão nos três estados do Sul a demanda de outros estados sobre o milho do Mato Grosso do Sul não evolui e, consequentemente, os preços permanecem inalterados (mas não caem), mas 8 reais acima de dezembro”, conclui.