No Rio Grande do Sul, os vendedores estão ausentes ou pedindo R$ 90,00 e os compradores à espreita de ofertas menores, segundo o que afirma a TF Agroeconômica. “Apesar de ter saído um negócio a R$ 84,00 FOB na Serra na semana passada, a maioria dos compradores ainda oferece R$ 82/82,00 para a compras de lotes. No picado, os preços chegam a R$ 85,00”, comenta.
“Mas, a maioria dos vendedores está também capitalizado e prefere esperar. Sabem da escassez do poduto e da perspectiva de alta do milho no primeiro semestre de 2021, o que torna mais difícil a compra. Além disso, como já informamos na última sexta-feira, há dois navios programados para carregar em Rio Grande nos dias 2 e 3 de fevereiro, respectivamente 63.000 e 20.000 toneladas. São os Navios “Jhonny P” e “Tomini Nobility”, o primeiro para o Vietnã e o outro para mais de um porto. Além da seca, houve exportação de milho que enxugou ainda mais as disponibilidades locais”, completa.
Em Santa Catarina, a estimativa inicial para a 1ª safra 2020/2021 aponta para uma área cultivada de 337 mil hectares. “A estimativa atual (dezembro) reduz em 1% a área cultivada, em função da estiagem. A estiagem prolongada em setembro e outubro já ocasionou perdas significativas. O levantamento atual aponta redução de 19,4%na produção total, que deverá chegar a 2,34 milhões de toneladas, com rendimento previsto de 7.015kg/ha(Tabela 1). As perdas são diferenciadas nas regiões mais afetadas, em função das distintas fases das lavouras”, indica.
No Paraná, o mercado está retraído nesta segunda-feira. “Com vendedores e compradores se estudando todos os dias, os mercados avançam muito lentamente. Sem a referência da B3 ficou mais difícil ainda para os grandes compradores movimentar preços (a menos que fosse para baixo) e as indicações seguem as mesmas para o início desta terça-feria”, conclui.