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Congresso de sistemas agroflorestais inicia segunda-feira

O VII CBSAF é organizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária


O VII Congresso Brasileiro de Sistemas Agroflorestais (VII CBSAF) começa na próxima segunda-feira (22), no Centro de Treinamento Educacional da CNTI, em Luziânia (GO). Até o dia 26, o tema “Diálogos e integração de saberes em sistemas agroflorestais para sociedades sustentáveis” será promovido em visitas a propriedades rurais, mini cursos, oficinas e painéis. As inscrições continuam abertas pelo sítio www.embrapa.br/viicbsaf

O VII CBSAF é organizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA em parceria com a Sociedade Brasileira de Sistemas Agroflorestais – SBSAF, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural – EMATER-DF e ONG Mutirão Agroflorestal.

O pesquisador da Embrapa José Felipe Ribeiro, presidente do VII CBSAF, destaca que o congresso contará com a presença de 78 palestrantes, vindos das diferentes regiões do Brasil, bem como de países da América Latina. “Os convidados para palestrar são pesquisadores, agricultores, técnicos, gestores, professores, estudantes, e tratarão de temas que estão na ordem do dia, relacionados com sustentabilidade, legislação ambiental, mudanças climáticas, dentre outros. Espera-se um público de aproximadamente oitocentas pessoas de todo o Brasil”, salienta.

Os Sistemas Agroflorestais (SAFs), uma alternativa para aliar a produção de alimentos à conservação dos recursos naturais, unem agricultura e formação de florestas. O sistema permite a recuperação de áreas pouco produtivas com base na sucessão natural de espécies e intensifica a produção em pequenas áreas.

“O grande precursor dessa técnica no Brasil é o suíço Ernst Götsch, que há 25 anos forma SAFs e ensina a desenvolvê-los, tendo como base as terras de sua propriedade no Sul da Bahia”, comenta a analista da Embrapa Transferência de Tecnologia Ynaiá Bueno, secretária executiva do Congresso de Sistemas Agroflorestais.

Foram inscritos 320 trabalhos no evento, dos quais 226 foram aprovados para apresentação. A programação do congresso prevê ainda círculos de experiências para produtores rurais, técnicos e pesquisadores interagirem e unirem conhecimentos distintos. Para Bueno, o evento inova ao promover o diálogo entre os saberes científico e popular em sustentabilidade do uso da terra.

“A integração dos saberes proporciona o avanço da ciência clássica, ao considerar o conhecimento dos agricultores, bem como sua realidade sociocultural, ambiental e econômica. Os saberes locais, desenvolvidos sob lógica e contexto diversos, devem ser devidamente valorizados pela sua grande contribuição na construção de sociedades sustentáveis”, explica.

Para divulgar o conhecimento gerado pela pesquisa e o saber dos agricultores, os organizadores do congresso preparam diversas oportunidades de interação entre os participantes. “Queremos divulgar os conhecimentos obtidos no âmbito dos sistemas agroflorestais pelos pesquisadores e os saberes que são frutos das experiências dos agricultores. Vamos criar espaços e momentos de intercâmbio entre essas diferentes categorias do saber”, destaca Bueno.

As informações são da assessoria de imprensa da Embrapa Cerrados.

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