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Conheça a estufa de fumo que usa menos lenha

Estrutura permite reduzir custos, mão-de-obra e aumentar produção


Foto: Divulgação

Você já ouvir falar na unidade de cura Chongololo ou estufa de carga contínua? A estrutura de origem africana já está instalada em algumas propriedades produtoras de fumo no Brasil.

Ela funciona com uma sala de máquinas e tem 8 boxes, de 4x2 m, que cabem 76 grampos. A metragem total fica em 10,5 x 13,5 m. A  ideia é colher um box por dia, começando no primeiro e, assim, o calor de um box é aproveitado no seguinte. A estufa conta com um duto central de calor, onde é controlada a entrada de ar quente individualmente para cada box. 

Cada câmara tem capacidade para 80 grampos (na média de três a quatro bastões do sistema convencional) que são carregadas a cada oito dias e a cura e secagem levam em média, sete dias. A tecnologia é uma parceria da empresa fumageira JTI e da empresa de tecnologia Betha.

“Com a possibilidade de trabalhar com a Chongololo, tivemos uma grande diminuição nos custos, principalmente de mão de obra, além do aumento expressivo da capacidade de cura. Estamos utilizando a estufa há quatro safras e, atualmente, conseguimos curar 100 mil pés, o que antes era feito por quatro estufas convencionais. Chegamos a 1.300 arrobas por safra e esse número tem sido bastante satisfatório”, destaca o fumicultor Astor Fagundes, de Venâncio Aires (RS).

A estufa também proporciona economia na lenha. “Para secar 1.200 arrobas, nós gastamos, em média, de 110 a 120 metros de lenha, o que se fosse feito por meio de estufas convencionais, chegaria a 180 metros, isso diminui o nosso custo e, consequentemente, traz melhores resultados”, disse.
 

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