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Conheça o potencial do inajá para óleo

Ela produz uma amêndoa que pode ter grande potencial


Foto: Paulo André Rodrigues da Silva

O inajá (Attalea maripa (Aubl.) Mart)  também conhecida como anaiá, anajá, aritá, inajazeiro, maripá e najá, é uma palmeira nativa da região norte do Brasil. Ocorre também nos estados do Acre, Maranhão, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima. Ela produz uma amêndoa que pode ter grande potencial para produção, inclusive em escala comercial, de óleo.

O inajazeiro já apresenta valor econômico, ecológico e ornamental na região amazônica, devido ao aproveitamento integral e surge como alternativa para produção de energia limpa e acessível para as comunidades isoladas na Amazônia, além de gerar renda para os agricultores familiares.

Uma pesquisa desenvolvida na Embrapa Amapá abre mais caminho para o aproveitamento. Por meio de análises foi constatado que a colheita dos frutos pode ser feita até 30 dias antes da queda natural que mesmo assim assegura o mesmo potencial produtivo de óleo. A quantidade chega a 46,3%, ou seja, muito próximo aos 50,9% observados nos frutos coletados após a queda do cacho. E mais: a colheita antecipada pode melhorar a qualidade do óleo.

A descoberta abre caminho para a domesticação da palmeira e produção de óleo pelas indústrias de cosméticos, saboarias, combustíveis e alimentícias, além de os frutos in natura poderem servir para alimentação humana e animal. Outra possibilidade é a produção de biocombustível.

A produção de frutos é bastante variada, apresentando, em média, de 1.500 a 2 mil frutos por cacho, mas podendo alcançar mais de 5 mil frutos. Abundante e renovável, com ampla dispersão e pouco exigente quanto à fertilidade dos solos e água, pode contribuir para a economia regional com aproveitamento racional e sustentável dos recursos naturais.

A pesquisa “Potencial do pinhão-manso e de palmeiras para a diversificação de matéria-prima na produção de biodiesel” pode ser conferida na íntegra aqui. E a "Potencial oleífero e ponto de colheita de inajá em área de ocorrência natural no Amapá", pode ser vista aqui.

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