Consultoria aponta sustentação nos preços do milho na Bolsa
Na B3, o comportamento das cotações foi misto
Na B3, o comportamento das cotações foi misto - Foto: Pixabay
O mercado de milho registrou avanço nesta terça-feira, acompanhando o movimento positivo das bolsas internacionais e do câmbio. Segundo a TF Agroeconômica, a maior parte dos contratos na B3 fechou em alta, impulsionada pelos ganhos de Chicago e pela valorização do dólar.
Nos portos, os preços permanecem firmes, refletindo a oferta ajustada. No mercado interno, produtores seguem relutantes em vender, à espera de novas valorizações e ainda concentrados no plantio da nova safra de soja e milho. O ritmo lento das lavouras e as condições climáticas adicionam um prêmio de risco ao milho safrinha neste momento, reforçando a cautela na comercialização.
Na B3, o comportamento das cotações foi misto. O vencimento de janeiro de 2026 encerrou a R$ 74,47, com leve baixa diária e recuo acumulado na semana. Março fechou a R$ 76,72, registrando alta no dia, mas mantendo queda semanal. Maio terminou a R$ 75,83, também com valorização diária e perda acumulada ao longo da semana, refletindo o ajuste do mercado às condições de oferta e demanda.
Em Chicago, o milho avançou após a divulgação do relatório mensal do USDA, considerado positivo para a demanda. O documento elevou a projeção de exportações dos Estados Unidos para um nível recorde e reduziu a estimativa dos estoques finais, sinalizando a força das vendas externas e do consumo interno puxado pelo etanol. Mesmo com safra elevada, o desempenho da demanda sustentou o corte nos estoques. No cenário global, também houve redução, reforçando o ambiente de firmeza para as cotações internacionais.