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Contratos futuros do açúcar fecham em alta com início de safra lento no Brasil

As cotações do açúcar nesta quinta-feira (7) que atingiram uma máxima de quatro meses


Foto: Pixabay

Os ganhos recentes nos mercados mundiais de energia e o lento início da safra de cana-de-açúcar no Brasil impulsionaram as cotações do açúcar nesta quinta-feira (7) que atingiram uma máxima de quatro meses e meio na ICE Futures de Nova York. As análises são da Agência de Notícias Reuters. O contrato maio/22 de NY do açúcar bruto foi negociado ontem a 19,84 centavos de dólar por libra-peso, após terem atingido, durante o pregão, a máxima de 20,04 centavos de dólar. O valor do fechamento representa ganho de 25 pontos no comparativo com a véspera, ou 1,3%.

"Operadores disseram que os ganhos nos preços da energia foram favoráveis, com o atual alto preço do etanol hidratado no Brasil provavelmente levando a um maior uso da cana para produzir o biocombustível, reduzindo a produção de açúcar", destacou a Reuters.

A agência trouxe ainda uma análise do analista da Datagro, Bruno Wanderley, durante uma apresentação do Sugaronline, que destacou que as produtividades da colheita inicial ficaram 10% abaixo das expectativas das usinas brasileiras, o que levou algumas delas a parar e esperar por mais desenvolvimento da cana.

Açúcar branco

Em Londres na ICE Futures Europe a quinta-feira foi de alta também nas cotações do açúcar branco. O vencimento maio/22 foi contratado a US$ 548,70 a tonelada, valorização de 3,10 dólares, ou 0,6%, no comparativo com os preços de quarta.

Açúcar cristal

No mercado doméstico a quinta-feira foi de alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada a R$ 142,47 contra R$ 142,41 da véspera, pequena variação positiva de 0,04% no comparativo.

Etanol hidratado

Já o etanol hidratado fechou em forte alta pelo Indicador Diário Paulínia nesta quinta-feira. O biocombustível foi negociado a R$ 3.722,00 o m³, contra RR$ 3.611,50 o m³ praticado no dia anterior, valorização de 3,06%.

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