Controle rigoroso sustenta eficiência no campo
O setor enfrenta exigências crescentes
O setor enfrenta exigências crescentes - Foto: Divulgação Vigna
A modernização da agricultura ampliou a necessidade de integrar ciência, indústria e campo para garantir eficiência agronômica. Segundo Bruno Neves, doutor em agronomia pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e gerente técnico da BRQ Brasilquímica; e Gabrielle Capatto de Carvalho, engenheira química e supervisora de controle de qualidade na BRQ, o controle de qualidade se tornou peça central, assegurando que os insumos entreguem os resultados esperados e mantenham padrões constantes de desempenho.
A produtividade agrícola está ligada à oferta de nutrientes, à capacidade de absorção das plantas e às condições locais de cultivo. A eficiência agronômica expressa o quanto um sistema utiliza insumos, água e energia de forma equilibrada, refletindo também práticas sustentáveis. Porém, qualquer variação na pureza, concentração ou solubilidade dos produtos compromete esse desempenho, reforçando a importância do controle rigoroso em todas as etapas da produção industrial.
O setor enfrenta exigências crescentes, novas metodologias e limites mais rígidos para garantir a ausência de contaminantes e a conformidade regulatória. Esse processo fortalece a credibilidade dos insumos e otimiza custos produtivos. A integração entre pesquisa, processos industriais avançados e controle analítico sólido sustenta recomendações agronômicas mais precisas e contribui para maior produtividade e segurança alimentar.
“A eficiência agronômica não deve ser vista exclusivamente como fruto da recomendação técnica em campo, mas como resultado de um elo integrado entre pesquisa agronômica, processos industriais modernos e controle de qualidade assertivo. É essa integração que assegura maior produtividade e segurança alimentar, consolidando a máxima de que uma recomendação agronômica eficiente é, antes de tudo, consequência direta de um rigoroso controle de qualidade na indústria”, conclui.