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Cotações do trigo subiram

Já no Mercosul, a tonelada para exportação, na compra, ficou entre US$ 235,00 e US$ 255,00.


As cotações do trigo em Chicago igualmente subiram nesta semana, fechando a quinta-feira (19) em US$ 5,04/bushel, contra US$ 4,81 no dia 13/07.

O trigo de inverno nos EUA, até o dia 15/07, estava colhido em 74% da área, contra 71% na média histórica para esta data. Já o trigo de primavera apresentava, na mesma data, 41% de suas lavouras entre ruins a muito ruins; 25% regulares; e 34% entre boas a excelentes. 

Por sua vez, as inspeções de exportação estadunidenses de trigo chegaram a 469.523 toneladas na semana encerrada no dia 12 de julho.No acumulado do ano comercial, iniciado em 1° de junho, as inspeções somam 2,2 milhões de toneladas, contra 3,94 milhões no ano anterior nesta mesma época.

Já no Mercosul, a tonelada para exportação, na compra, ficou entre US$ 235,00 e US$ 255,00.

No Brasil, o Estado do Rio Grande do Sul registrou o valor de balcão com fechamento semanal estável, na média de R$ 41,34/saco, enquanto os lotes ficaram em R$ 54,00/saco. No Paraná, o balcão registrou valores entre R$ 46,00 a R$ 50,00/saco, enquanto os lotes ficaram entre R$ 60,00 e R$ 63,00/saco. Já em Santa Catarina, o balcão registrou valores entre R$ 43,00 e R$ 44,00/saco, enquanto os lotes ficaram em R$ 57,00/saco na região de Campos Novos.

O plantio está encerrado no Brasil e, agora, o clima passa a ser um elemento essencial. Preocupa a nova onda de frio prevista para a próxima semana, a qual pode trazer geadas e muita umidade. 

Por outro lado, os moinhos maiores continuam abastecidos, enquanto a escassez de produto nacional é cada vez maior. Todavia, as importações ajudam a segurar novas altas de preços, ao mesmo tempo em que começa haver pressões para valores um pouco mais baixos do que os praticados nas semanas anteriores.

Neste contexto, a tendência dos preços futuros estará na dependência do ritmo das importações, ligada a estabilização do câmbio nos atuais níveis, assim como o desenvolvimento da nova safra e a proximidade da colheita, a partir de setembro no Paraná. Por enquanto, a projeção continua sendo de safra cheia no Brasil.

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