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Cotações seguem em alta em Chicago

Seca atrasa plantio no Brasil


Foto: Nadia Borges

O mercado da soja reverteu as perdas matinais e terminou com novos ganhos na Bolsa de Chicago, segundo informações da TF Agroeconômica. “A demanda externa voltou a estimular os preços, especialmente por causa do dinamismo nas compras da China. O USDA anunciou vendas para gigantes asiáticos por 261.000 tons para adicionar ao de ontem para 264.000 tons”, comenta a consultoria. 

“Brasil: a seca atrasa o desenvolvimento normal do plantio. Há especulações sobre uma extensão da janela de compras temporária do gigante asiático para os EUA se o ciclo de produção sul-americano for adiado. O avanço da colheita nos EUA em um bom ritmo (61% atual versus 42% de ritmo histórico)”, completa. 

Os futuros da soja se recuperaram das perdas de dois dígitos em aberto na quinta-feira. “Os preços foram mistos no fechamento com ganhos de 3 a 6 centavos nos primeiros meses, mas até 2 perdas de 1/2 centavos perduraram nos meses diferidos. A soja de novembro na Bolsa de Grãos de Dalian fechou a 14ª em 4.506 yuan/MT (~US$ 18,24/bushel).  O grão  Dalian  No.2 fechou em 3.766 yuan/MT (~$15,24/bu)”, informa. 

“Os contratos futuros de farelo de soja dos EUA fecharam em alta de 1,36% a 2,34% no dia. Os futuros de óleo de soja terminaram 69 a 71 pontos no vermelho. O USDA apresentou uma grande venda de exportação de 261.000 tons de soja para a China para entrega 2020/21. O esmagamento de soja de setembro foi de 161.491 mbu (4,39 MT) pelos membros do NOPA. Esse foi o maior volume de setembro já registrado. Sazonalmente, o esmagamento de setembro é menor, e os membros do NOPA processaram 2% menos grãos do que em agosto”, conclui. 

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