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Cultura do arroz é a que menos sofre com a seca no RS


A cultura do arroz é a que se encontra em melhor situação com relação às condições climáticas verificadas nas últimas semanas no Rio Grande do Sul, isso porque o clima seco e a boa luminosidade, propiciam excelentes condições de desenvolvimento para as plantas. A preocupação está no volume de água ainda acumulado em algumas barragens e na vazão de arroios e rios utilizados para a irrigação. Os dados são da Emater/RS.

Nos últimos dias a capacidade de irrigação desses mananciais tem diminuído consideravelmente e, alguns produtores, começam a reduzir a entrada de água nos quadros com o objetivo de conseguir chegar até o final do ciclo com uma irrigação, senão ideal, pelo menos parcial. No caso das lavouras que utilizam água das lagoas da Região Costeira, o problema observado é a salinização, o que torna a água imprópria para a irrigação do arroz.

Embora essa situação possa trazer reflexos negativos nos rendimentos das lavouras, é bem provável que a diferença, com relação às expectativas iniciais esperadas para o estado, não seja muito grande. No ano passado, em condições climáticas muito semelhantes, o estado colheu uma de suas maiores safras, com produtividade média acima dos 6,1 mil quilos por hectare. Para a atual, a Emater/RS-Ascar trabalhava com expectativa inicial de 5,8 mil quilos por hectare, o que projetaria uma produção de 5,8 milhões de toneladas, nos atuais um milhão de hectares cultivados nesta safra. Devido à distribuição das lavouras entre as distintas fases (33% em desenvolvimento vegetativo, 33% em floração, 29% em enchimento de grão e 5% maduro por colher), se considera prematuro uma quantificação das possíveis perdas.

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