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Mercados iniciam o dia com ajustes moderados

A soja também começou o dia em baixa


A soja também começou o dia em baixa A soja também começou o dia em baixa - Foto: Canva

Os mercados agrícolas iniciaram a sexta-feira com ajustes moderados, refletindo a combinação entre fatores externos e a oferta crescente nos principais países produtores, segundo a TF Agroeconômica. A movimentação do câmbio e a expectativa por novos relatórios oficiais também influenciaram o comportamento das cotações ao longo da manhã.

No trigo, os contratos internacionais abriram o dia em queda, acompanhando o recuo observado nas bolsas. A maior disponibilidade do cereal confirmada pelo Statistics Canada não alterou o comportamento do trigo americano, mas reforçou a tendência de alinhamento dos preços FOB aos valores praticados por Rússia e Ucrânia, somados à competição do Hemisfério Sul, especialmente da Argentina. A desvalorização do dólar desde o início do mês segue oferecendo algum suporte às origens dos Estados Unidos. No mercado argentino, agentes relatam dificuldades ligadas à qualidade e ao excesso de trigo de teor proteico mais baixo. No Brasil, os preços físicos registraram estabilidade no Paraná e leve alta no Rio Grande do Sul.

A soja também começou o dia em baixa, enquanto o mercado aguarda o relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, previsto para terça feira. Após recuos no início da semana, houve recuperação parcial ontem, com o contrato de março de 2026 reagindo ao se aproximar do nível de suporte. As expectativas de novos embarques para a China permanecem no foco, embora analistas apontem incertezas quanto ao cumprimento de promessas de compra e à real demanda chinesa. O relatório mais recente manteve a estimativa de importações em 106 milhões de toneladas para 2025 e 2026. No Brasil, as referências físicas no Paraná exibiram variações discretas.

No milho, os preços ajustaram as perdas recentes, mas seguiram pressionados pela necessidade de escoamento da safra recorde. Novas vendas dos Estados Unidos para México e Colômbia foram confirmadas, sem alterar a trajetória dos contratos. No mercado interno brasileiro, os valores apresentaram leve alta no físico e pequenas quedas nos vencimentos da bolsa.
 

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