Custo dos suínos se mantém em outubro no Paraná
Ração pesa mais em SC e RS; PR segue estável
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O Boletim de Conjuntura Agropecuária divulgado nesta quinta-feira (27) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), aponta que o custo de produção de suínos no Paraná em outubro de 2025 permaneceu igual ao do mês anterior. Segundo os dados da Embrapa Suínos e Aves, o estado registrou estabilidade, enquanto Santa Catarina e Rio Grande do Sul tiveram aumentos de 1,1% e 1,6%, respectivamente.
No Paraná, o custo ficou em R$ 5,77 por quilograma vivo, uma queda de 3,5% em relação a outubro de 2024. O boletim destaca que houve “redução de 0,3% (R$ 0,01) no preço da ração, compensada pelo aumento de 8,7% (R$ 0,02) nas despesas com transporte”, enquanto os demais itens permaneceram estáveis. Com esse resultado, setembro e outubro registraram o segundo menor custo do ano, ficando atrás apenas de agosto, quando o indicador atingiu R$ 5,73/kg vivo.
Nos demais estados do Sul, o aumento observado foi influenciado sobretudo pela elevação no preço da ração, que responde por cerca de 70% do custo total. Em Santa Catarina, o custo de produção foi estimado em R$ 6,35/kg vivo, enquanto no Rio Grande do Sul alcançou R$ 6,39/kg vivo.
O boletim também aponta fatores que mantêm o Paraná em uma situação mais favorável, entre eles a ampla oferta de milho, principal insumo da alimentação dos suínos. De acordo com o 2º Levantamento da Safra 2025/26 da Conab, o estado é o segundo maior produtor de milho do país, atrás apenas do Mato Grosso.