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Déficit de produtos químicos soma US$ 6,8 bilhões

“De janeiro a março, as importações de produtos químicos foram de US$ 9,5 bilhões"


Foto: Marcel Oliveira

O déficit acumulado na balança comercial de produtos químicos atingiu US$ 6,8 bilhões no primeiro trimestre do ano, o que representa uma queda de 2,4% na comparação com o total de US$ 6,9 bilhões entre janeiro e março de 2019, segundo informou a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Nos doze meses anteriores o déficit foi de US$ 31,7 bilhões, 0,3% acima do déficit de US$ 31,6 bilhões do consolidado do ano passado. 

“De janeiro a março, as importações de produtos químicos foram de US$ 9,5 bilhões, uma redução de 3,9% em relação ao mesmo período de 2019, mas representando um valor relativamente próximo ao maior já registrado para o período, de US$ 10,1 bilhões, entre janeiro e março de 2013 (ano do déficit recorde de US$ 32 bilhões). Em termos de quantidades importadas, as mais de 10,7 milhões de toneladas importadas resultam do aumento de 3,2% na comparação com os três primeiros meses do ano passado, tendo sido registrados aumentos importantes em praticamente todos os grupos acompanhados, sobretudo em produtos químicos orgânicos (23,1%) e em resinas e elastômeros (9,6%)”, indica a Abiquim. 

Em relação às importações, a entidade registrou venda de US$ 2,8 bilhões, o que representou uma redução de 7,2% na mesma comparação. “O insatisfatório resultado de vendas ao exterior no trimestre representa um forte recuo em relação aos últimos anos e coloca o desempenho do acumulado de 2020 como o pior desde o ano 2009 (US$ 2,1 bi), aquele resultante da grave crise econômico-financeira global ligada ao mercado de derivativos”, completa. 

Para o presidente-executivo da Abiquim, Ciro Marino, os resultados da balança comercial brasileira em produtos químicos no primeiro trimestre de 2020 se somam a outras várias evidências de que o setor químico é essencial no combate da pandemia. “O setor é essencial e precisamos do imediato reconhecimento disso pelas autoridades com um olhar estratégico compatível ao tamanho do setor e do País”, afirma. 

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