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Demanda da China puxa alta do milho

Disponibilidade brasileira pode enxugar, atraindo compradores e elevando os preços


Foto: Marcel Oliveira

O mercado futuro de milho na B3, de São Paulo continua subindo, segundo as altas de Chicago e do dólar, que poderiam enxugar as disponibilidades brasileiras ao longo do ano, aponta a Consultoria TF Agroeconômica. Com isto, as cotações de janeiro avançaram mais R$ 0,49 para R$ 79,87; para março de 2021 também avançaram R$ 0,47 para R$ 79,86 e R$ 0,40/saca para R$ 75,36 para maio.

“O mercado de milho voltou a manter tendência de alta com as altas do dólar e de Chicago, com o forte interesse da China em aumentar as importações. Tudo isto poderia enxuga a disponibilidade brasileira, levando os grandes compradores a marcar seu interesse elevando os preços”, comentam os analistas da TF.

No mercado físico, o mercado de milho no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina deve manter preços elevados em função as perdas de safra ocorridas nestes estados. Com isso, projeta a Consultoria, haveria alimentação da demanda no Paraná e no Mato Grosso do Sul.

CHICAGO

Ainda de acordo com a TF Agreconômica, as previsões de chuva para algumas regiões da Argentina e do Brasil limitaram o avanço dos preços: “Enquanto isso, o volume de exportações semanais nos EUA esteve muito próximo do mínimo esperado pelos analistas. Tanto a soja quanto o trigo decolaram durante as negociações do dia, deixando o milho sem opção a não ser ir com eles, apesar de um conjunto de dados de exportações de milho dos EUA ter estado abaixo do esperado, com números pouco convincentes de produção de etanol”. No fechamento, março subia pouco menos de $ 0,06/bu a $ 4,49/bu, com maio ganhando no mesmo delta para $ 4,50/bu.

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